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Arezzo (ARZZ3) vê lucro disparar 160% no 2T22 e alcançar R$ 123,4 milhões

11 ago 2022, 22:06 - atualizado em 11 ago 2022, 22:06
Arezzo ARZZ3 resultados balanço lucro 2t22
Receitas e despesas: Arezzo se beneficiou duplamente, com forte controle de gastos e aumento de vendas (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

A Arezzo & Co. (ARZZ3) não tem do que reclamar em relação ao segundo trimestre. A companhia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 123,4 milhões. A cifra é 106,4% maior que os R$ 47,4 milhões do mesmo período do ano passado.

A receita bruta da companhia aumentou 65,1%, chegando a R$ 1,16 bilhão. O mercado externo respondeu por 11,1% do montante, ou R$ 129,4 milhões. A cifra é 56% superior à do segundo trimestre de 2021.

O mercado interno, de onde proveio 88,9% das receitas da Arezzo, apresentou uma recuperação ainda maior. As vendas brutas no Brasil subiram 66,3% e somaram R$ 1,03 bilhão.

Arezzo espreme despesas no 2T22

A receita líquida ajustada avançou 70,8% e somou R$ 944,7 milhões. Como a Arezzo conseguiu conter os custos dos produtos vendidos, que cresceram 63,1%, o lucro bruto aumentou 77,5%, para R$ 528,6 milhões. Com isso, a margem bruta melhorou em 2,1 pontos percentuais e terminou junho em 56%.

O controle dos gastos continuou nas linhas seguintes. As despesas gerais e administrativas, por exemplo, subiram 68,3%, para R$ 400,3 milhões.

Isso permitiu que o ebitda ajustado, importante métrica para a geração de caixa, saltasse 92,9%, de R$ 84,2 milhões, no ano passado, para R$ 162,4 milhões entre abril e junho. O desempenho foi acompanhado por um incremento de 2 pontos percentuais na margem ebitda ajustada, que chegou a 17,2%.

Veja o relatório de resultados do segundo trimestre da Arezzo, divulgado nesta quarta-feira (11).

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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