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ChatGPT não é mais ‘criança’; chatbot pode acessar internet, ajudar no Canva e programar; veja vídeo

24 mar 2023, 19:02 - atualizado em 24 mar 2023, 19:02
ChatGPT OpenAI
Além de acessar a internet, ChatGPT vai ajudar programadores e designers (Imagem: ChatGPT/Reprodução)

A OpenAI anunciou uma novidade, ainda em testes, para o seu chatbot ChatGPT. A ideia é que terceiros possam construir canais de comunicação, chamados de “plug-in” com seus aplicativos e permitir que o ChatGPT incorpore em seu banco de dados.

A ideia é basicamente permitir que um proprietário de site noticioso ou uma página que informa cotações de ações em tempo real autorize o ChatGPT a utilizar suas informações na hora de elaborar suas respostas.

Entre as características apontadas pela equipe de desenvolvimento da empresa, os pontos principais que podem ser abordados com esses plugins são a capacidade do ChatGPT de:

  • recuperar informações em tempo real; por exemplo, placares esportivos, preços de ações, as últimas notícias etc.
  • recuperar informações da base de conhecimento; por exemplo, documentos da empresa, notas pessoais etc.
  • executar ações em nome do usuário; por exemplo, reservar um voo, pedir comida etc.

“Implementamos o suporte inicial para plug-ins no ChatGPT. Os plug-ins são ferramentas projetadas especificamente para modelos de linguagem com segurança como princípio fundamental e ajudam o ChatGPT a acessar informações atualizadas, executar cálculos ou usar serviços de terceiros”, diz o anúncio.

No momento, existe uma lista de espera de desenvolvedores que poderão construir plugins para sites de terceiros, e apenas alguns já foram selecionados.

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Ajuda para programar? Acione o ChatGPT

A plataforma de programação do GitHub anunciou a integração do ChatGPT em seu modelo GitHub Copilot para o desenvolvimento de software.

O objetivo é transformar o ajudante em um AI pair programmer (programação em par baseada em IA) que mantém as pessoas desenvolvedoras no fluxo ao autocompletar comentários e códigos.

Menos de dois anos depois do lançamento, o GitHub Copilot já escreve cerca de 46% dos códigos e ajuda as pessoas desenvolvedoras a programar até 55% mais rápido, conforme a GitHub levantou. Com o ChatGPT, a GitHub está anunciando o GitHub Copilot X:

“A nossa visão para o futuro do desenvolvimento de software movido por IA. O GitHub não está apenas adotando o modelo GPT-4 da OpenAI, mas está também introduzindo chat e voz para o Copilot, além de trazer o Copilot para as pull requests, a linha de comando e ao docs para responder perguntas sobre projetos”, comenta Thomas Dohmke, CEO do GitHub.

Conforme colocado, com a IA disponível a cada passo, será possível redefinir a produtividade de pessoas desenvolvedoras.

“O GitHub está reduzindo as tarefas padronizadas e manuais para facilitar o trabalho complexo em todo o ciclo de vida do desenvolvimento. Assim, cada desenvolvedor pode focar toda a força criativa no panorama completo do trabalho: construindo a inovação do futuro e acelerando o progresso humano hoje”, diz.

Canva também adotou o ChatGPT

O Canva também adotou a tecnologia da OpenAI, e vem anunciando algumas ferramentas interessantes para otimizar designs.

O aplicativo de design e fotos está integrando ferramentas como gerador de imagens através de textos e uma IA que complementa ideias para facilitar a ter ideias.

A ferramenta “Texto mágico” busca facilitar que o usuário crie seus designs ao apontar o que exatamente ele quer, como por exemplo “5 publicações sobre conscientização ao mês da mulher para o Instagram”.

A ferramenta vai dar um modelo já com as medidas para o Instagram e sugerir algumas ideias, como paleta de cores, imagens, e sequência de informações.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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