Comprar ou vender?

Cielo (CIEL3): Após alta de 140%, é hora de realizar lucro?

14 ago 2022, 10:43 - atualizado em 14 ago 2022, 10:43
Cielo
Apesar do otimismo com a empresa, o Santander afirma que 2023 seja mais desafiador (Imagem: Cielo/Divulgação)

O papel da Cielo (CIEL3) é o grande destaque de 2022. Depois de tocar em sua mínima histórica, a ação virou um foguete e disparou 140%. A questão agora é saber se a empresa pode subir mais. E para o Santander, sim.

O banco elevou a recomendação da companhia de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 6, potencial de alta de 13% ante o último fechamento.

Os analistas Henrique Navarro, Arnon Shirazi e Anahy Rios afirmam que a Cielo estava em seu ponto de virada, mas “não esperávamos que o fruto amadurecesse tão cedo”.

“Mas com os resultados do 2T22 em alta em todos os setores (volumes sólidos, recuperação de receita, controle de custos e maior penetração de pré-pagamento) e lucro líquido recorrente de R$ 383 milhões (recuperando após vários trimestres fracos), acreditamos que esse novo nível de lucratividade está aqui para o longo prazo”, diz.

Os analistas atualizaram as estimativas de lucro líquido ajustado para 2022 e 2023 para R$ 1,45 bilhão e R$ 1,55 bilhão, respectivamente, representando aumentos relativos de 25% e 21% em relação às estimativas anteriores e substancialmente acima do consenso atual.

2023 mais difícil

Apesar do otimismo com a empresa, o Santander afirma que 2023 seja mais desafiador, devido a:

  1. atividade econômica mais fraca (nossa equipe macroeconômica prevê uma contração do PIB de 0,6%, o que deve pesar nos volumes);
  2. volumes perdendo força à medida que a inflação diminui;
  3. maior concorrência de novos entrantes, com taxas de juros mais baixas; e
  4. volumes de Cateno mais suaves;

“Em uma nota positiva, esperamos que a penetração do pré-pagamento continue progredindo e beneficiando o resultado da empresa, enquanto o fim do título em dólares deve reduzir as despesas financeiras”, diz.

Resultado da Cielo

Cielo reportou lucro líquido recorrente de R$ 383,4 milhões no segundo trimestre do ano.

O resultado representa um salto de 112,5% em relação aos números reportados em igual período de 2021, quando a empresa de adquirência somou ganhos na ordem de R$ 180,4 milhões.

O resultado representa um salto de 112,5% em relação aos números reportados em igual período de 2021, quando a empresa de adquirência somou ganhos na ordem de R$ 180,4 milhões.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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