Saúde

Cientistas veem evidências de que variante sul-africana se liga mais facilmente às células humanas

18 jan 2021, 16:23 - atualizado em 18 jan 2021, 16:23
Hospital em Pretória
A variante levou as infecções locais por Covid-19 a um novo pico diário acima de 21.000 casos no início deste mês (Imagem: REUTERS/Siphiwe Sibeko)

Cientistas têm novas evidências biológicas de que a chamada variante sul-africana do coronavírus se liga mais fácil e fortemente às células humanas, tornando-a mais infecciosa, disse o epidemiologista local Salim Abdool Karim nesta segunda-feira.

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Ele fez a declaração em uma apresentação de pesquisa sobre a variante, conhecida como 501Y.V2, por uma equipe de cientistas.

A variante foi identificada por especialistas sul-africanos em genômica no final do ano passado.

A variante levou as infecções locais por Covid-19 a um novo pico diário acima de 21.000 casos no início deste mês.

Cientistas e políticos britânicos expressaram preocupação de que as vacinas atualmente em uso ou em desenvolvimento possam ser menos eficazes contra a variante sul-africana.

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Ela tem mais de 20 mutações, incluindo várias na proteína spike que o vírus usa para infectar células humanas.

Mas Abdool Karim disse que ainda não há resposta para essa pergunta, embora cientistas de todo o mundo estejam trabalhando nisso.

Especialistas sul-africanos têm afirmado que, uma vez que as vacinas induzem uma ampla resposta imunológica, é improvável que as mutações na proteína spike anulem completamente o efeito.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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