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Criptomoedas são destaque entre altas de julho: Confira as performances das carteiras da Empiricus
Julho não foi um mês favorável para a bolsa brasileira: o Ibovespa derrapou e encerrou um intervalo de cinco meses consecutivos de alta, recuando 3,94%. O avanço da variante Delta da covid-19, o leve recuo das commodities e notícias que colocam em cheque a saúde fiscal brasileira foram alguns dos motivos para o retrocesso. As carteiras de renda variável da Empiricus, em parte, acompanharam o mau humor do mercado. Mas não todas. As de criptomoedas, por exemplo, dispararam.
Se o medo da inflação, que levou o Banco Central brasileiro a elevar a taxa Selic nesta quarta-feira (4), barrou o avanço de algumas carteiras de ações, ele ajudou a impulsionar outros ativos. As criptomoedas, vistas cada vez mais por alguns como alternativa ao “ouro”, foram os grandes destaques do mês.
As carteiras Exponential Coins e Crypto Legacy, ambas lideradas pelo analista André Franco, fecharam o mês valorizando, respectivamente, 64% e 10,21%, em primeiro e segundo lugar no ranking de desempenho.
As duas possuem teses diferentes. A Exponential Coins é mais “agressiva”, com maior participação de altcoins, e a Crypto Legacy possui uma linha “moderada”, com mais aportes nas criptomoedas mais conhecidas e com maior valor de mercado, especialmente bitcoin e ethereum.
O bitcoin, que possui participação considerável nos dois portfólios, voltou a avançar em julho, impulsionado por diferentes notícias e puxou boa parte das demais moedas digitais.
Um dos fatores que impulsionaram a alta foi um relatório do Goldman Sachs que destacou que as criptomoedas estão, cada vez mais, sendo buscadas por famílias ricas como proteção à inflação. Os rumores de que a Amazon estuda aceitar pagamentos com bitcoin em sua plataforma também foram responsáveis por parte dos avanços.
Para além do cenário geral, algumas criptos indicadas por Franco fizeram diferença no desempenho da carteira.
A Axie Infinity, ou AXS, por exemplo, chamou a atenção. A moeda, que há algum tempo é uma grande aposta do analista de criptos da Empiricus, fechou julho custando R$ 230, sendo que no começo do mês seu valor era de cerca de R$ 29. A alta expressiva do token AXS foi baseada, em grande parte, pela viralização do jogo em blockchain associado ao ativo – o que vinha sendo avisado por Franco há algum tempo, como você pode ler aqui.
Ele havia estudado muito e sabia que a valorização estava por vir e, para além da alta já registrada, continua a acreditar que há espaço para mais. Para ele, é muito provável que a AXS faça as duas carteiras de criptomoedas serem, novamente, destaques nos próximos meses.
A convicção nessa moeda é tanta que a Empiricus está distribuindo um lote dela. A ideia é, justamente, provar que as recomendações dos analistas podem render a quem as acompanha.
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Confira a rentabilidade das carteiras da Empiricus em julho:
- Exponential Coins: + 64%
- Crypto Legacy: + 10,21%
- Melhores Fundos Global: + 6,66%
- As Melhores Ações do Mundo: + 3,64%
- Renda Imobiliária – Tática: + 3,28%
- Renda Imobiliária – Carteira de Renda: + 2,84%
- MB Revolution : + 2,76%
- Melhores Fundos Blend: + 0,41%
- Os Melhores Fundos de Investimento Carteira teórica): + 0,40%
- High Yield: + 0,15%
- SuperPrevidência: – 0,71%
- Carteira Empiricus – 0,88%
- Double Income (Carteira Reduzida): – 0,97%
- Double Income (Carteira Diversificada): – 1,22%
- Money Rider Hedge Fund: – 1,25%
- PRP: – 2,25%
- Oportunidades de Uma Vida: -2,51%
- Flash Trader: – 2,94%
- Melhores Ações da Bolsa: – 2,94%
- Microcap Alert : – 3,54%
- Vacas Leiteiras: – 3,89%
- Serious Trader: – 4,80%
- Empiricus Best Ideas: -5,90%
- Ações Exponenciais: -9,76%
- Green Rider: – 10,77%
Melhores Ações do Mundo e carteiras de FIIs vem na sequência
Após as carteiras de criptomoedas, o melhor desempenho foi para o portfólio Melhores Ações do Mundo. A valorização dessa carteira, porém, se deu em grande parte ao se levar em conta a desvalorização do real frente ao dólar no último mês, que impulsionou os investimentos atrelados à moeda americana. Ao se desconsiderar as oscilações do câmbio, o portfólio acumulou queda de 0,94%.
As carteiras de renda imobiliária vêm na sequência. O portfólio tático e o de renda avançaram, respectivamente, 3,28% e 2,84%, se desassociando do cenário negativo da renda variável no Brasil.
Essa alta pode ser explicada como uma recuperação. Os fundos imobiliários avançaram em julho, após o relator da Reforma Tributária na Câmara, o deputado Celso Sabino, afirmar que, ao contrário do que propusera o Governo Federal, esses ativos continuarão isentos de imposto de renda. A perspectiva de tributação havia derrubado os FIIs anteriormente.
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Carteira teórica de Cannabis é principal queda
Do lado oposto, entre as principais quedas, está a carteira Green Rider, voltada a investimentos em cannabis, que retrocedeu 10,77% no mês. Ela acompanhou o desempenho geral do setor: em julho, o Global Cannabis Stock Index e o American Cannabis Operator Index completaram o quinto mês consecutivo de quedas – respectivamente, 7,8% e 10,7%.
De acordo com a mídia especializada, não houve grandes notícias negativas para as companhias que investem na área. As desvalorizações se devem pela intensa volatilidade registrada no meio, com os investidores ainda esperando que as empresas deste mercado, ainda muito novo, mostrem seus potenciais.
Em segundo lugar entre as quedas, a carteira Ações Exponenciais. Neste caso, papéis com grande peso no portfólio, como a Irani Celulose (12% dos aportes) e a Oi (6%) performaram mal no mês – ambas acumulando queda de mais de 10%.
A Irani acompanhou a rota de correção do preço da celulose, movimento esperado para o segundo semestre deste ano. Apesar da queda no mês, o papel acumula alta de 96% desde a sua entrada na carteira Ações Exponenciais, em julho de 2020.
A Oi, por outro lado, recuou após a divulgação de mudanças no seu plano de recuperação judicial, com a sua alavancagem financeira se mostrando maior do que aquilo que o mercado esperava.
É necessário mencionar que o Ações Exponenciais tem uma tese de investimento mais agressiva, com foco em companhias em “situações especiais”, que possuem potencial alto de valorização, mas que também apresentam mais riscos.
Maioria das carteiras supera performance do Ibovespa
As carteiras da Empiricus foram, em sua maioria, melhores do que o Ibovespa em julho. Apenas a Serious Trader e a Empiricus Best Ideas performaram pior do que esse benchmark no mês e, apesar disso, as duas estão consideravelmente à frente do índice no ano.
A Oportunidades de Uma Vida, que reúne uma lista de ações selecionadas por Felipe Miranda, por exemplo, recuou apenas 2,94% no mês – menos do que o seu benchmark. No acumulado do ano, a vantagem sobre o índice é ainda mais discrepante: a carteira entregou um retorno de 24,56%, contra uma alta de apenas 2,27% do Ibovespa.
Confira a rentabilidade das carteiras da Empiricus no acumlado de 2021:
- Exponential Coins: + 75,74%
- Crypto Legacy : + 70,98%
- Oportunidades de Uma Vida: +24,56%
- Green Rider: + 22,95%
- Flash Trader: + 22,50%
- Money Rider Hedge Fund: + 13,05%
- MB Revolution : + 11,60%
- Ações Exponenciais: + 10,29%
- Empiricus Best Ideas: + 10%
- PRP: + 7,94%
- As Melhores Ações do Mundo: + 7,88%
- Microcap Alert: +7,50%
- Carteira Empiricus: + 5,02%
- Melhores Fundos (Carteira teórica): + 4,54%
- Serious Trader: + 3,85%
- Melhores Fundos Blend: + 3,66%
- SuperPrevidência: + 3,00%
- Melhores Ações da Bolsa: + 1,99%
- Vacas Leiteiras: + 1,45%
- Melhores Fundos Global: + 0,85%
- High Yield: – 0,90%
- Double Income Carteira Diversificada: – 1,44%
- Renda Imobiliária – Carteira de Renda: – 4,43%
- Double Income Carteira Reduzida: – 4,48%
- Renda Imobiliária – Tática: – 5,60%
É importante que você monitore o retorno da sua carteira e reavalie sua estratégia de investimentos periodicamente. Por uma questão de transparência, a Empiricus divulga o seu resultado de todas as carteiras mensalmente. Mas o investidor responsável busca uma estratégia de investimentos de longo prazo. Se você já investe, siga firma na sua estratégia no próximo mês. Caso não invista ainda, a hora de começar é sempre agora.