Internacional

Déficit comercial dos EUA toca mínima em 1 ano e meio e pedidos de auxílio-desemprego recuam

05 dez 2019, 13:02 - atualizado em 05 dez 2019, 13:02
Importação Exportação Commodities
Os dados mais recentes sugerem que a economia estava crescendo a um ritmo moderado (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O déficit comercial dos Estados Unidos caiu para seu nível mais baixo em quase um ano e meio em outubro, sugerindo que o comércio pode contribuir para o crescimento econômico norte-americano no quarto trimestre, apesar de uma queda nas importações de bens de consumo sugerir desaceleração da demanda doméstica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda assim, é provável que os gastos do consumidor continuem sendo apoiados por um forte mercado de trabalho. Outros dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que o número de norte-americanos que apresentaram pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, atingindo seu nível mais baixo em sete meses.

Os relatórios rebateram outros dados desta semana, que mostraram a atividade manufatureira recuando pelo quarto mês consecutivo em novembro, uma desaceleração do crescimento no setor de serviços e uma queda nos gastos com construção em outubro.

Os dados mais recentes sugerem que a economia estava crescendo a um ritmo moderado, e não a ponto de estagnar.

O Departamento de Comércio disse nesta quinta que o déficit comercial dos EUA caiu 7,6% em outubro, para 47,2 bilhões de dólares, menor nível desde maio de 2018, devido a uma queda nas importações e exportações de bens. Foi a segunda queda mensal seguida na conta de comércio, e a queda percentual foi a maior desde janeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os dados de setembro foram revisados para mostrar o déficit comercial diminuindo para 51,1 bilhões de dólares, em vez dos 52,5 bilhões relatados anteriormente. Economistas consultados pela Reuters previam que o déficit comercial recuaria a 48,7 bilhões de dólares em outubro.

As reduções nas importações e exportações sugeriram que a agenda “América Primeiro” da Casa Branca, marcada por uma guerra comercial de 17 meses com a China, está reduzindo os fluxos comerciais, o que no longo prazo é prejudicial ao crescimento doméstico e global.

No entanto, não há sinais de que a guerra comercial esteja impactando significativamente o mercado de trabalho.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram em 10 mil na semana encerrada em 30 de novembro, para 203 mil com ajuste sazonal, nível mais baixo desde meados de abril, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Os dados da semana anterior não foram revisados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Economistas consultados pela Reuters previam que as reivindicações aumentariam para 215 mil na última semana.

Compartilhar

A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.