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Demanda crescente por álcool em gel leva empresa a ampliar produção

29 fev 2020, 14:41 - atualizado em 29 fev 2020, 21:17
Mesmo com o aumento da produção e com os esforços para abastecer as prateleiras, a CNA não descartou a possibilidade do álcool em gel faltar em estabelecimentos comerciais (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

Dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam que o Brasil tem 182 casos suspeitos de coronavírus, além de um único confirmado em São Paulo.

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Em meio à crescente preocupação por parte dos brasileiros, a demanda por álcool em gel cresceu significativamente nos últimos dias, o que levou a Companhia Nacional de Álcool (CNA), controlada pelo fundo Alothon Group, a aumentar sua produção para atender o mercado.

Leonardo Medeiros Antunes Ferreira, CEO do Grupo MPR e da CNA, disse que a empresa encerrou fevereiro com uma demanda cinco vezes superior à média histórica, ultrapassando até mesmo a época do H1N1, em 2016.

Além da alta procura nacional, a companhia está recebendo cotações para o exterior, em especial para os países asiáticos, onde há falta do produto.

A CNA, dona das marcas Coperalcool, Zumbi e Zulu, está preparada para integrar o segundo turno de trabalho, com aumento de 10% de contratação de funcionários. Por precaução, um terceiro turno já se encontra em planejamento.

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Atualmente, o álcool em gel representa de 5 a 10% do faturamento da empresa. Com o aumento da demanda, o percentual pode saltar para 20 ou 25%.

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Fora de estoque

Mesmo com o aumento da produção e com os esforços para abastecer as prateleiras, a CNA não descartou a possibilidade do produto entrar em falta nos estabelecimentos comerciais.

“Nessa época do ano, ainda estaríamos nos preparando para atender a demanda extra de álcool em gel sazonal do inverno a partir de abril, mas fomos surpreendidos pelo aumento em pleno verão. Então podemos ter nesse ano o equivalente a dois invernos com o volume adicional do coronavírus”, ressaltou o diretor industrial Júlio César.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.