Mercados

Coronavírus volta a assustar e Ibovespa recua e Suzano sobe

13 fev 2020, 18:49 - atualizado em 13 fev 2020, 18:49
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O Ibovespa cedeu 0,92%,​​ a 115.601,60​ pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa recuou nesta quinta-feira, após duas altas seguidas, com notícias sobre o coronavírus voltando a minar o sentimento de investidores. A ação da Suzano foi destaque positivo após resultado trimestral e perspectivas agradarem investidores.

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Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa (IBOV) caiu 0,87%, a 115.662,40 pontos. O giro financeiro da sessão somou 21,58 bilhões de reais.

A queda veio após o Ibovespa acumular ganho de 3,65% nos últimos dois pregões.

Uma revisão no método de diagnóstico do coronavírus, que fez disparar a contagem de mortes e casos na China, aumentou a aversão a risco, na esteira de fortes perdas também em outras praças acionárias no exterior.

“O vírus parece ser muito mais contagioso do que se sabia antes”, avaliou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa do London Capital, explicando que a percepção de risco de pandemia, que poderia causar pânico nos mercados aumentou ligeiramente.

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Ele ponderou, contudo, que, se essa nova metodologia significa que os métodos de detecção melhoraram e se o aumento no número de casos é um evento único, um movimento maior de venda nos mercados pode ser evitado.

Wall Street também mostrou fraqueza, com o Dow Jones em queda de 0,43% e o S&P 500 recuando 0,16%.

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Destaques

Vale (VALE3) caiu 1,75%, contaminada pelo viés negativo no exterior, apesar da alta dos preços do minério de ferro na China. No setor de mineração e siderurgia, CSN (CSNA3) subiu 0,08% e Gerdau (GGBR4) recuou 0,47%.

Usiminas (USIM5) avançou 4,97%, descolando do setor, com o resultado do quarto trimestre previsto para a sexta-feira, antes da abertura. O Safra, contudo, espera outro trimestre difícil, com compressão de margem na base trimestral.

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Banco do Brasil (BBAS3) recuou 1,55%, após resultado do quarto trimestre, com alta de 20% no lucro recorrente ante mesmo período de 2018. O presidente do banco disse que o retorno sobre o patrimônio (ROE) deve ficar acima de 18% neste ano. No setor, Bradesco (BBDC4) e Itau Unibanco (ITUB4) perderam 1,92% e 1,55%, respectivamente

BTG Pactual (BPAC11) subiu 2,58%, destoando dos demais bancos, também tendo no horizonte o balanço do quarto trimestre, na sexta-feira, antes da abertura. O Goldman Sachs estima que o BTG deve manter a tendência positiva, com números fortes em todos os segmentos de negócios. Investidores, segundo eles, estarão focados em entender a perspectiva de crescimento e a estratégia de potencial expansão do BTG digital.

Petrobras (PETR4) e Petrobras (PETR3) caíram 1,36% e 1,9%, respectivamente, refletindo maior aversão a risco, descolando da alta do preço do petróleo no exterior.

Rumo (RAIL3) recuou 2,62%, entre as maiores quedas, antes de balanço previsto para após o fechamento do mercado.

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Suzano (SUZB3) avançou 3,25%, mesmo após divulgar queda no lucro líquido do quarto trimestre, para 1,175 bilhão de reais, resultado em linha com o esperado. A empresa atualizou projeções sobre sinergias com a Fibria e avaliou que o mercado de celulose está perto do ponto em que os preços vão começar a se recuperar. Também disse que manterá a estratégia de redução de estoques de celulose neste ano.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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