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BRF (BRFS3): Nestlé oferece R$ 1,7 bi para comprar divisão de pet food; BBI recomenda ação

29 mar 2023, 11:25 - atualizado em 29 mar 2023, 13:12
Nestle
A BRF decidiu vender seus ativos, com meta de levantar R$ 4 bi com a venda de ativos não essenciais; unidade representaria metade do valor (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)

A Nestlé fez uma oferta para comprar a divisão de alimentos para animais de estimação da BRF (BRFS3) por cerca de R$ 1,7 bilhão (US$ 330 milhões), pouco abaixo da avaliação desejada pela empresa de cerca de R$ 2 bilhões, segundo fontes da Bloomberg

A venda atraiu o interesse de mais de 10 empresas, sendo que oito estão prontas para assinar acordos de confidencialidade.

As ações da BRF (BRFS3) subiram 4% nesta terça-feira (28).

A Nestlé foi a primeira empresa a fazer uma oferta pela divisão, sendo que, em 2021, ela concorreu com a BRF para comprar parte do negócio.

A BRF decidiu vender seus ativos para reduzir a alavancagem, com meta de levantar R$ 4 bilhões com a venda de ativos não essenciais, incluindo a unidade de pet food, que representaria pelo menos metade dessa meta.

Para analistas do Bradesco BBI, a oferta, mesmo que abaixo dos R$ 2 bilhões sugeridos, pode ajudar a reduzir o risco de balanço e potencialmente melhorar o fluxo de caixa da empresa.

Segundo a consultoria, que recomenda a compra da ação com preço-alvo de R$ 17, a BRF pode perder cerca de R$ 150 milhões com a venda. No entanto, esse impacto negativo pode ser compensado pela redução das despesas financeiras líquidas entre R$ 200-230 milhões por ano, assumindo que o valor de R$ 1,7 bilhão seja utilizado para pagar dívidas.

Atualização: A assessoria de imprensa da Nestlé informou que a empresa não fez oferta pela unidade de pet food da BRF.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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