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Preços do trigo avançam após EUA reduzirem estimativas de safra

12 jul 2021, 18:26 - atualizado em 12 jul 2021, 18:26
Trigo
O fornecimento inclui trigo duro vermelho de primavera, cultivado nas Dakotas para fazer pães artesanais, bagels e crosta de pizza (Imagem: REUTERS/Karl Plume)

Os contratos futuros do trigo nos EUA subiram nesta segunda-feira, devido às estimativas de produção abaixo do esperado para as safras domésticas prejudicadas pelo clima quente e pela seca, afirmaram analistas.

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Os futuros de milho e soja também dispararam.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em um relatório mensal, reduziu sua previsão de colheita de trigo na primavera, exceto durum, em 41% em relação ao ano passado, para 345 milhões de bushels, colocando-o 25% abaixo da média das estimativas dos analistas.

O fornecimento inclui trigo duro vermelho de primavera, cultivado nas Dakotas para fazer pães artesanais, bagels e crosta de pizza.

“Eles realmente reduziram a safra de trigo da primavera, mais do que muitos de nós esperávamos”, disse Ted Seifried, chefe de estratégias de mercado agrícola do Zaner Group.

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O clima extremo pode alimentar ainda mais a inflação global de alimentos e é um golpe para os produtores de grãos que lutaram contra a escassez de mão de obra e custos de transporte mais altos durante a pandemia.

Trigo duro vermelho de primavera para setembro negociado em Mineápolis avançou 43 centavos de dólar, para 8,5725 dólares o bushel.

Em Chicago, os futuros do trigo soft vermelho de inverno para setembro avançaram 25,75 centavos de dólar, para 6,4075 dólares o bushel.

O milho para dezembro, que representa a safra norte-americana que será colhida no outono, avançou 16 centavos de dólar, para 5,33 dólares por bushel.

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A soja para novembro avançou 21 centavos de dólar, para 13,5025 dólares por bushel entre ganhos no mercado de óleos vegetais.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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