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Raízen (RAIZ4): Bank of America elogia venda da Continental, mas mantém sinal de alerta

11 nov 2025, 15:00 - atualizado em 11 nov 2025, 15:00
raízen raiz4
(Foto: Divulgação)

A Raízen (RAIZ4) anunciou a assinatura de contrato para a venda da usina Continental por R$ 750 milhões, localizada em Colômbia (SP), na segunda-feira (10). De acordo com o Bank of America (BofA), o negócio faz parte dos esforços contínuos da companhia em reciclar seu portfólio para aumentar a eficiência operacional e reduzir a alavancagem.

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Até o momento, a Raízen já vendeu 14,3 milhões de toneladas de capacidade de moagem, levantando R$ 4,1 bilhões — bem acima da expectativa inicial de cerca de 7 milhões de toneladas. Com isso, a Raízen passa a operar 24 usinas, com capacidade total de 73 milhões de toneladas por safra.

Em relatório divulgado no começo de setembro, antes mesmo do anúncio do aporte de R$ 10 bilhões do BTG e Perfin na Cosan, o Bank of America disse que a empresa precisaria reduzir sua dívida em R$ 15 bilhões por meio de vendas de ativos e aumento de capital. Com a venda da usina Continental, a Raízen já negociou 27,33% desse total.

“Reconhecemos os esforços da Raízen em vender ativos. No entanto, a melhoria da estrutura de capital e da geração de caixa ainda depende de novas vendas de ativos (principalmente o negócio de distribuição de combustíveis na Argentina) e de um aumento de capital”, explicam Isabella Simonato e Julia Zaniolo.



O banco enxerga um momento desafiador para o setor de açúcar & etanol, com queda contínua nos preços do açúcar. Com isso, o BofA reitera sua recomendação underperform (venda) para Raízen (preço-alvo de R$ 0,75), com base em um cenário difícil e alto risco de diluição para os acionistas em um eventual aumento de capital.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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