Carteira Recomendada

10 ações para ter na carteira de julho de olho na volta ao risco, segundo a Empiricus Research

01 jul 2025, 8:50 - atualizado em 01 jul 2025, 8:50
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A Empiricus Research promoveu duas trocas em sua carteira recomendada de ações para julho (Imagem: Bigc Studio/ Canva Pro)

Empiricus Research realizou duas mudanças na carteira recomendada de ações para julho, substituindo Equatorial (EQTL3) por Energisa (ENGI11) e Prio (PRIO3) por Petrobras (PETR4).

Segundo a analista Larissa Quaresma, que assina a carteira, a troca dentro dos setores elétrico e petrolífero visam capturar oportunidades de valuation.

A analista pontua que Energisa tem apresentado indicadores operacionais sólidos e ganho de eficiência nas distribuidoras adquiridas. A companhia negocia a uma taxa interna de retorno (TIR) real de 11,5% ao ano, ante 10,5% da Equatorial, que sobe 34% no ano.

Sobre Petrobras, a estatal negocia a um dividend yield (retorno de dividendos) em 2025 de 14% e, mesmo em cenários desafiadores em relação ao petróleo, continua gerando caixa livre positivo ao acionista.

Além das novas integrantes, para julho, estão nas recomendações da Empiricus as ações da Suzano (SUZB3), Itaú (ITUB4), Eletrobras (ELET6), Iguatemi (IGTI11), Porto (PSSA3), Localiza (RENT3), Cosan (CSAN3) e Grupo SBF (SBFG3).

A casa mantém a exposição setorial do portfólio: 20% no setor elétrico, 20% em exportadoras, 20% no setor financeiro, e 40% em nomes voltados à economia doméstica e sensíveis a juros.

Em junho, o portfólio teve um desempenho levemente positivo de 0,2%, abaixo do avanço de 1,3% do Ibovespa (IBOV), seu índice de referência.

No ano, a carteira sobe 25,6%, contra avanço de 15,4% do índice.

De volta ao risco

A analista da Empiricus aponta que, após o susto inicial do conflito Irã-Israel, que elevou a aversão a risco no mundo, o cenário voltou à rotação global para emergentes após o cessar-fogo.

“Nesse contexto, destaca-se o enfraquecimento persistente do dólar, agora em mínima de três anos (DXY em 96,9 pontos), consequência das incertezas fiscais e comerciais dos EUA, incentivando a rotação”, pondera Larissa Quaresma.

No Brasil, ela destaca a confirmação do Banco Central do pico da Selic em 15% ao ano, indicando manutenção prolongada, mas já abrindo espaço para discussão sobre possíveis cortes, especialmente com inflação surpreendendo para baixo.

Apesar da alta de 15,4% do Ibovespa no ano, puxado por R$ 26 bilhões em fluxo estrangeiro, o mercado brasileiro segue barato, na visão da analista.

“O ponto de entrada segue atrativo, antes de uma eventual queda nos juros e das potenciais reformas fiscais, fatores historicamente determinantes para expansão dos múltiplos”.

Veja as ações recomendadas para julho

Empresa Ticker Peso
Energisa ENGI11 10%
Suzano SUZB3 10%
Petrobras PETR4 10%
Itaú Unibanco ITUB4 10%
Eletrobras ELET6 10%
Iguatemi IGTI11 10%
Porto PSSA3 10%
Localiza RENT3 10%
Cosan CSAN3 10%
Grupo SBF SBFG3 10%

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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