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11 empresas que pagarão dividendos (muito) maiores que a Selic no ano que vem

29 out 2020, 17:59 - atualizado em 29 out 2020, 17:59
Vale
Líder: Vale deve ser a melhor pagadora de dividendos de 2021, segundo a XP (Imagem: Vale/Instagram)

A XP Investimentos aproveitou a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) desta semana para revisar as empresas sob sua cobertura, a fim de encontrar aquelas que pagarão dividendos maiores que a taxa básica de juros (Selic).

É verdade que não se trata de uma tarefa difícil, depois da decisão do Banco Central de manter a Selic em 2% ao ano. Maira Maldonado e Leonardo Pinto, que assinam o relatório de recomendações da XP Investimentos, observam que o retorno de dividendos (dividend yield) das ações que compõem o Ibovespa é de 4%. Pode parecer pouco, mas é o dobro da Selic.

Destaques

Há, contudo, ações que gerarão retornos de dividendos bem maiores no ano que vem, nas contas da dupla. Algumas, aliás, poderão alegrar os investidores até, pelo menos, 2023, se mantiverem o mesmo patamar de retorno calculado pela XP Investimentos para 2021.

O motivo é que, segundo o último Boletim Focus do Banco Central, a Selic deve terminar 2021 em 2,75% ao ano, subindo para 6% até 2023. Trata-se de um patamar inferior ao retorno de 11 companhias analisadas.

Veja as 11 empresas que gerarão os maiores retornos de dividendos em 2021, entre as cobertas pela XP Investimentos.

Empresa Código Retorno de dividendos (%)*
Vale VALE3 9,5
Engie Brasil EGIE3 8,4
AES Tietê TIET11 7,9
Sanepar SAPR11 7,6
Banco do Brasil BBAS3 7,6
Cemig CMIG4 7,5
Taesa TAEE11 7,3
Santander SANB11 7
Itaú Unibanco ITUB4 6,6
Transmissão Paulista TRPL4 6,4
BB Seguridade BBSE3 6,4
*estimado para 2021

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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