BusinessTimes

1T22: Vibra Energia (VBBR3) lucra R$ 325 mi, queda de 34%; receita líquida vai a R$ 38 bi

16 maio 2022, 20:12 - atualizado em 16 maio 2022, 20:12
Vibra Energia
A Vibra registrou market share de 28,2%, uma redução de 0,7% no trimestre (Imagem: Reuters/Diego Vara)

A Vibra Energia (VBBR3) registrou queda de 34% no seu lucro líquido, atingindo R$ 325 milhões, informou a companhia na sua divulgação de resultados trimestrais nesta terça (16).

O Ebitda ajustado cedeu 6,3% e chegou a R$ 1,107 bilhão, correspondendo a uma margem Ebitda ajustada de 2,9%.

Segundo a companhia, o hedge de commodities gerou um efeito negativo de 54 reais por metro cúbico, que afetou as despesas operacionais da Vibra no período.

receita líquida atingiu R$ 38,8 bilhões, em um salto de 46,9% em comparação ao 1T21.

No a/a, a empresa registrou uma variação líquida de 156 novos postos e um endividamento de R$ 10,2 bilhões, em linha com o trimestre anterior e uma alavancagem de 2,1x ao fim do período.

O volume vendido teve queda de 9,9% no t/t, refletindo menores vendas de diesel (- 5,9%), combustíveis ciclo Otto (-7,6%) e de Óleo Combustível (-56,1%), parcialmente compensado pelas maiores vendas de Combustíveis de Aviação (+2,0%) e Coque (+20,3%).

“Tais variações são reflexo da sazonalidade habitual do setor agravadas pelos efeitos de uma nova onda da Covid-19, consequências de um surto de Influenza, somando-se as chuvas torrenciais em algumas localidades no Brasil”, afirmou a Vibra no balanço.

A Vibra registrou market share de 28,2%, uma redução de 0,7% no trimestre.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vibra justifica resultados

Em carta aberta aos acionistas, a empresa atrelou seus resultados ao cenário macroeconômico abalado pela pandemia e choques de ofertas de commodities.

“Neste período tivemos três ondas de pandemia, sequências de lock-downs, guerras de preços, surto de influenza, restrição global de oferta de combustíveis e uma guerra ainda em curso, para citar alguns. O 1T22 não foi diferente e ainda concentrou diversos desses eventos em sequência gerando dinâmicas competitivas complexas que adiante tentaremos ilustrar. Apesar dos diversos efeitos decorrentes dessas dinâmicas competitivas e ainda das variações abruptas de preços das commodities, ainda conseguimos encerrar o 1T22 com patamares de margens bastante compatíveis com os que vimos perseguindo”, afirmou.

Veja o documento:

Saiba mais: como declarar renda variável no imposto de renda?

Disclaimer

Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Receba as newsletters do Money Times!

Cadastre-se nas nossas newsletters e esteja sempre bem informado com as notícias que enriquecem seu dia! O Money Times traz 8 curadorias que abrangem os principais temas do mercado. Faça agora seu cadastro e receba as informações diretamente no seu e-mail. É de graça!

Estagiária
Graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas, com enfoque acadêmico em Finanças Públicas. Tem experiência em empreendedorismo e novos negócios, tendo atuado na aceleradora de startups FGV Ventures. Participou da produção de podcasts sobre políticas públicas e atualidades, como "Dos dois lados da rua", "Rádio EPEP" e "Impacto FGV EAESP Pesquisa". Atuou como repórter na revista estudantil Gazeta Vargas.
laura.intrieri@moneytimes.com.br
Graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas, com enfoque acadêmico em Finanças Públicas. Tem experiência em empreendedorismo e novos negócios, tendo atuado na aceleradora de startups FGV Ventures. Participou da produção de podcasts sobre políticas públicas e atualidades, como "Dos dois lados da rua", "Rádio EPEP" e "Impacto FGV EAESP Pesquisa". Atuou como repórter na revista estudantil Gazeta Vargas.