BusinessTimes

3 ações de bancos brasileiros são as melhores para se ter no longo prazo, diz Credit Suisse

22 jun 2020, 18:08 - atualizado em 22 jun 2020, 18:08
Banco do Brasil, ourocard, cartão de crédito
Não dá para deixar passar: Banco do Brasil está barato demais, segundo o Credit Suisse (Imagem: Facebook/ Divulgação/ Banco do Brasil)

Se há algo de que o Credit Suisse não duvida, é de que os bancos latino-americanos são resilientes e sabem navegar em tempos de crise. Basta ver todas as turbulências econômicas e políticas enfrentadas por estas instituições nos últimos 20 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas, entre esses campeões de resistência, três bancos brasileiros se destacam entre os que o Credit Suisse acompanha, cada um por características próprias. O Itaú Unibanco (ITUB4) é citado pela sua elevada qualidade entre os bancos latinos.

Pablo Cossaro, que assina o relatório Holt do Credit Suisse, afirma que é comum empresas bem administradas serem premiadas pelo mercado com um ágio no seu valor, em relação aos concorrentes, “especialmente, nos países emergentes, onde a qualidade é fator escasso”.

Mas, para o analista, o prêmio pago pelos investidores ao Itaú Unibanco “é mais do que justificado”.

Saldão

O Banco do Brasil (BBAS3) é lembrado por seu valuation atraente. O Credit Suisse destaca que, mesmo que as ações do BB sejam, historicamente, baratas na comparação com seus pares, “sua recente correção empurrou o valuation para níveis tão baixos, que ninguém pode ignorar”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Bradesco (BBDC4) é apontado pela resiliência dos lucros e, portanto, da expectativa de lucros futuros. Para Cossaro, os investidores adotaram um preço conservador para o banco neste momento, mas essa cautela não é justificável.

“O recente e substancial desempenho abaixo do mercado de suas ações é inconsistente com as projeções da recuperação de seu P/L (lucro/preço)”, diz o Credit Suisse.

Compartilhar

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.