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Setor financeiro: UBS BB elenca 3 ações para lucrar com ‘gatilho’ do Banco Central

08 dez 2025, 15:43 - atualizado em 08 dez 2025, 15:43
banco central selic pib
Há um consenso no mercado: o corte vai acontecer (Imagem: Banco Central/Antônio Cruz)

Preparem as carteiras, investidores: a queda da taxa básica de juros está cada vez mais próxima.

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Na próxima quarta-feira, o Banco Central se reúne para definir a Selic. Apesar disso, será preciso esperar mais um pouco. A expectativa é que a tesoura do presidente do BC, Gabriel Galípolo, comece a trabalhar só na primeira reunião do ano que vem.

Seja como for, há um consenso no mercado: o corte vai acontecer.

Dados mais fracos de inflação e o Boletim Focus reforçam esse cenário. O relatório mais recente, divulgado nesta segunda-feira, trouxe revisões para baixo nas projeções de inflação para 2025.

Pensando nisso, o UBS BB elencou os papéis que podem ganhar com o afrouxamento monetário. Segundo os analistas, Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e XP (XPBR31) são boas pedidas.

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No caso das plataformas de investimentos, como a XP, o banco afirma que uma taxa de juros mais baixa — especialmente se próxima de 10% — deve impulsionar o fluxo de entrada.

Outro possível efeito é a mudança na composição das carteiras: saída de investidores da renda fixa para a renda variável, onde a rentabilidade tende a ser maior.

‘Isso deve aumentar a taxa média de comissão dos negócios de gestão de patrimônio da XP e do BTG Pactual (BPAC11).’

Além disso, as próprias ações também ficarão mais baratas. Segundo cálculos do UBS BB, cerca de 15%.

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E os bancos tradicionais?

O UBS BB lembra que tanto Santander quanto Bradesco têm grande exposição a consumidores de baixa renda, mais sensíveis ao sobe e desce dos juros.

Por isso, a queda da Selic tende a aliviar esse público, com crédito mais barato e menores índices de inadimplência.

Os bancos digitais, como Nubank (NU) e Inter (INTR), também devem ser beneficiados caso haja redução no custo dos ativos entre as ações brasileiras.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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