3 fatores que vão continuar pesando sobre as empresas do e-commerce, segundo o BTG

As ações de e-commerce ainda devem enfrentar três dificuldades, diante do cenário macroeconômico desafiador do Brasil, segundo o BTG Pactual.

Analistas do banco falam em desaceleração do e-commerce local, concorrência de empresas nacionais e internacionais (mais descontos, subsídios e custo de aquisição de cliente crescente), e preocupações com margens sustentáveis.

Segundo relatório assinado por Luiz Guanais e equipe, as empresas do subsetor de tecnologia se encontram em um momento delicado, com o aumento da venda de suas ações no mercado após os resultados do primeiro trimestre de 2022.

“Os relatórios de ganhos do 1T22 destacam desafios como inflação, escassez na cadeia de suprimentos e impactos negativos da guerra na Ucrânia“, explicam.

Além disso, o relatório aponta que nomes de tecnologia também foram esmagados pela ameaça de taxas de juros mais altas nos mercados locais e pelo Federal Reserve, nos EUA.

Pilar do mercado

Apesar do momento complicado para as empresas, “o comércio eletrônico continua sendo um apelo estrutural otimista para nós no Brasil”, afirmam os especialistas do BTG.

Eles ainda esperam uma alta volatilidade nas ações do setor, principalmente no atual momento de aumento nas taxas de juros, combinada com uma queda no valor de mercado dessas empresas.

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“A avaliação combinada dos nomes do e-commerce em nosso universo de cobertura caiu 48% no acumulado do ano, reduzindo R$ 296 bilhões do valor de mercado consolidado”, avaliam.

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