3 razões para acreditar que Itaúsa (ITSA4) pagará mais dividendos, de acordo com BTG

O mercado pode esperar mais dividendos da Itaúsa (ITSA4), diz o BTG Pactual.

A holding normalmente adota o pagamento de dividendos mínimos obrigatórios, de 25% do lucro líquido anual, e costuma repassar 100% dos dividendos do Itaú Unibanco (ITUB4).

Desde 2020, com as restrições regulatórias e a retenção de capital para crescimento, o Itaú reduziu seu payout a 25%, cortando assim a distribuição da Itaúsa.

Porém, há indicativos – três, para ser exato – de que a remuneração aos acionistas deve ser maior em relação aos últimos dois anos, considerando que a Itaúsa utiliza o fluxo de caixa de suas subsidiárias para custear as próprias despesas (incluindo impostos):

1. a fase mais intensa de investimentos parece ter terminado;
2. a Itaúsa deve começar a diminuir a alavancagem; e
3. a parte não financeira de sua carteira continua maturando, exigindo menos caixa e permitindo que ela passe a pagar dividendos maiores.

“Menos novos investimentos e menor alavancagem significam que é natural esperar mais dividendos em relação aos últimos dois anos”, defende o BTG, em relatório divulgado nesta semana.

O mercado deve ver investimentos e desinvestimentos mais específicos nos próximos anos, diz o BTG, após uma conversa com José Leoni, diretor de relações com investidores da holding, e sua equipe.

O BTG não cobre a ação da Itaúsa, mas destaca o “desconto excessivo” da ação.

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Segundo o BTG, o desconto está acima da média histórica de 20%, considerando a participação na CCR (CCRO3).

“A Itaúsa subiu 4% no acumulado do ano, o Itaú subiu 25%, enquanto a XP caiu 33%”, comenta o banco.

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