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3tentos (TTEN3): lucro salta 91,5%, para R$ 228,9 mi no 4T21, puxado por receita financeira

17 fev 2022, 19:50 - atualizado em 17 fev 2022, 19:58
Lucro da 3tentos no 4T21 foi puxado por resultado financeiro
Dilema do copo: lucro cresceu graças a resultado financeiro, enquanto custos e despesas dispararam (Imagem: Divulgação/ Site da 3tentos)

A 3tentos (TTEN3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 228,9 milhões no quarto trimestre. A cifra é 91,5% maior que a do mesmo período de 2020. Com os custos operacionais maiores e o ebitda ligeiramente menor, o resultado foi ajudado pelas maiores receitas financeiras.

A receita líquida da companhia avançou 63,3% na comparação com um ano antes, e totalizou R$ 1,6 bilhão. Os custos de mercadorias, contudo, cresceram 74,9%, para R$ 1,4 bilhão, o que levou o lucro bruto a subir apenas 9,8%, para R$ 195,3 milhões.

As despesas gerais e administrativas dispararam 296,5%, para R$ 119,4 milhões, pressionadas pelo incremento de 229,4% das despesas com vendas, que somaram R$ 114,5 milhões.

3tentos é salva nas últimas linhas

A situação da 3tentos só começou a melhorar, a partir da linha de resultado financeiro líquido, que passou de um déficit de R$ 27 milhões para um saldo positivo de R$ 22,2 milhões, impulsionado pela alta das receitas financeiras e pelo recuo das despesas financeiras.

Por fim, a companhia também se beneficiou com o diferimento de R$ 80,8 milhões de Imposto de Renda e Contribuição Social.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado recuou 0,4%, para R$ 177,3 milhões. Outro dado que não deve agradar os investidores e analistas é a queda de 6,9 ponto percentual na margem ebitda ajustada, que terminou dezembro em 10,8%.

Veja o relatório de resultados do 4T21 da 3tentos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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