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5 ações para lucrar com a alta do dólar, segundo o Santander

17 mar 2020, 12:03 - atualizado em 17 mar 2020, 12:03
Dólar
Do lado certo da alta: cinco setores se beneficiarão com a valorização do dólar (Imagem: Pixabay)

Diante da persistência da desvalorização do real frente ao dólar, os analistas já começam a se perguntar que empresas poderão ganhar com o novo cenário – e, portanto, que ações comprar. Um deles é Daniel Gewehr, que assina relatório do Santander sobre o assunto, divulgado nesta terça-feira (17).

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Para determinar as empresas com maior potencial de ganhos, diante da alta do dólar, Gewehr realizou uma análise de sensibilidade, assumindo um impacto de 25% de depreciação cambial sobre a carteira que o Santander acompanha.

Para o exercício, o analista utilizou uma taxa de câmbio de R$ 4,10 por dólar, mas informa que a equipe de macroeconomia do Santander a está revisando.

“No agregado, vemos os setores de proteína, agronegócio, mineração e aço como os principais destaques expostos positivamente a uma forte desvalorização do real”, afirma. Mas, para ser ainda mais específico, o Santander se focou em cinco ações promissoras nesta situação.

Nomes

No setor de alimentos, as escolhidas são JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3). Em mineração, o destaque é a Vale (VALE3). A Gerdau (GGBR4) é a dica no setor de aço, e a Cosan (CSAN3), a do agronegócio.

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“Historicamente, gostamos de manter de 20% a 30% do portfólio em nomes relacionados a câmbio com valuation atrativo”, afirma o relatório. O banco reconhece, ainda, que as políticas de hedge podem atenuar o impacto cambial nos resultados e no fluxo de caixa de algumas companhias.

De qualquer modo, quando se desconsideram os instrumentos de hedge, o analista calcula que o Ibovespa pode sofrer um impacto de 17% no lucro líquido, e de 9,3% no ebitda para 2020, caso o real continue depreciado.

O último boletim Focus do Banco Central indica que o mercado já espera que o dólar feche o ano em R$ 4,35. Em janeiro, a expectativa era de R$ 4,09.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.