Carteira Recomendada

5 ações para novembro: Itaú troca Prio (PRIO3) por Petrobras (PETR4), de olho nos dividendos extraordinários

02 nov 2024, 10:17 - atualizado em 02 nov 2024, 10:17
ações petrobras
O banco espera que a Petrobras não mude drasticamente sua estratégia atual de alocação de capital; veja as mudanças da carteira para o mês (Imagem: Freepik)

Itaú BBA promoveu 3 trocas na sua carteira recomendada “Top 5” ações para novembro. Em outubro, a carteira teve queda de 3%, enquanto o Ibovespa registrou baixa de 1,6%. Na carteira, toda ação tem peso de 20%.

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Desde a sua criação, em janeiro de 2016, a performance acumulada da carteira é de 817%, ante um desempenho do Ibovespa de 223%.

Segundo o banco, a carteira foi impactada no mês passado principalmente por Prio (PRIO3), que recuou 5,8%, devolvendo a alta de setembro, frente à queda do preço do petróleo no período e aos números mais fracos do que o esperado de produção.

Sendo assim, a instituição fez as seguintes mudanças:

Mudanças do Itaú

Após um período com uma série de potenciais riscos que não se concretizaram, o Itaú vê Petrobras como uma combinação de fundamentos sólidos e uma governança aprimorada.

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“Um dos principais gatilhos de curto prazo é um possível pagamento de dividendos extraordinários; no nosso caso base, estimamos um potencial de dividendos extraordinários de US$ 2,6 bilhões para o trimestre, o que significa um dividend yield adicional de 3,1%, totalizando 6,1% (ordinário + extraordinário) para o terceiro trimestre. Além disso, outro evento de curto prazo é a divulgação do próximo plano estratégico, no dia 21 de novembro”, diz Victor Natal, CFA.

O banco espera que a empresa não mude drasticamente sua estratégia atual de alocação de capital, mantendo o foco no segmento upstream a longo prazo, de forma a visar o crescimento da produção e a reposição de reservas, enquanto proporciona um forte retorno de dividendos no curto prazo. “Nesse sentido, vemos um potencial de dividend yield de 14% para 2025 (considerando petróleo a US$ 77 o barril)”, completa.

Para Caixa Seguridade, o otimismo é maior devido ao bom momento operacional pelo qual a companhia está passando. “Esperamos um forte crescimento do lucro nos próximos anos diante da elevada exposição a setores resilientes, como o imobiliário, a ganhos de eficiência nas novas operações e ainda em meio à elevação na taxa básica de juros, movimento que beneficia o resultado financeiro da companhia”.

No caso da Direcional, a empresa deve seguir se beneficiando do momento positivo para as construtoras de baixa renda. As revisões realizadas no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), entre as quais está o aumento do teto de unidades do programa para R$ 350 mil, melhoraram as condições de negócio para as construtoras.

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“Em um “follow-on” (oferta subsequente de ações) realizado em junho de 2023, a Direcional captou R$ 430 milhões com o objetivo de acelerar seus lançamentos e aumentar sua presença nas praças com liderança. Esperamos que a companhia siga reportando resultados operacionais positivos nos próximos trimestres, além de se beneficiar da forte presença em praças fora do eixo Rio – São Paulo e de níveis baixos de INCC. Por isso, a empresa é nossa preferência no setor de construção”, aponta.

5 ações para ter em novembro

Empresa Ticker Potencial de alta Dividend yield 2025
Petrobras PETR4 33.90% 12.40%
Santander SANB11 28% 8.20%
Caixa Seguridade CXSE3 17.60% 9.20%
Equatorial EQTL3 55.10% 1.90%
Direcional DIRR3 14.80% 10.90%

 

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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