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5 ações que teriam preço justo 8% maior com reforma tributária (e uma que perderia muito)

14 jul 2021, 15:07 - atualizado em 14 jul 2021, 15:07
Mahle Metal Leve
Penalização: empresas com elevado payout, como a Mahle, podem sofrer (Imagem: Mahle/ Site)

A reforma tributária em tramitação na Câmara dos Deputados enfrentou uma forte reação de empresas e investidores, já que sua versão original propunha, entre outros pontos, a taxação de dividendos. Mas, a nova versão proposta pelo relator do projeto, Celso Sabino (PSDB-BA), tem potencial para elevar o preço justo das ações de alguns setores.

Entre eles, estão os bens de capital e o setor de transportes. Victor Mizusaki, Ricardo França e Wellington Lourenço, que assinam um breve comentário da Ágora Investimentos sobre o assunto, afirmam que a redução da alíquota do Imposto de Renda das empresas, proposta na nova versão, “deve mais do que compensar” o fim dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Ganha e perde

O trio calcula que isso geraria um impacto positivo de 8% no preço-alvo médio das ações de bens de capital e de transportes sob sua cobertura. Os papéis acompanhados pela Ágora que ganhariam com as mudanças são Simpar (SIMH3), Randon (RAPT4), Santos Brasil (STBP3), Vamos (VAMO3) e Azul (AZUL4).

Todas recebem recomendação de compra dos analistas, com preços-alvos, respectivamente, de R$ 81, R$ 22, R$ 13, R$ 73 e R$ 75.

Por outro lado, a gestora adverte que “essa nova proposta deve estimular o reinvestimento da geração de caixa, uma vez que empresas com altos índices de payout, como a Mahle Metal Leve (LEVE3) (Venda, preço-alvo de R$ 21,00), ainda devem sofrer impacto líquido negativo de -9%.”

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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