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Produtor de boi comum olha o boi China de binóculo. E vai sofrer mais pressão

11 fev 2022, 11:24 - atualizado em 11 fev 2022, 11:26
Boi Boiada Nelore
Diferença de preços entre bois de qualidade e boi comum aumenta mais (Imagem: Pixabay)

Quem tem boi comum, a maioria no Brasil, está olhando o preço do boi China por binóculo.

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A diferença do animal de exportação para aquele que vai virar carne para mercado interno, ou para mercados externos menos nobres, varia em torno de R$ 15.

Para lotes melhores e maiores, tem valores até R$ 20 acima bancados pelos frigoríficos, por negócios no teto do boi de prêmio em até R$ 350, nota o produtor Juca Alves.

Esse retrato tipifica um canal externo mais ativo para o principal importador de carne bovina brasileira – e que ainda não explodiu nem em janeiro e nem agora em fevereiro -, e um canal doméstico devagar, analista o pecuarista de Barretos (SP).

Além dessa diferença, não há bons sinais vindo pela frente, mesmo se considerar que a oferta não está no topo.

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Juca Alves lembra que o boi comum pode sofrer mais pressões com a tendência, já observada por ele, de entrada de mais fêmeas para abate, e também pelo fator tempo de pasto.

Nesse último ponto, a questão é que segurar o animal mais no pasto, mesmo com boa massa verde, demora mais para engordar e começa a passar da idade, bem como as chuvas atrapalham no ganho de peso e complica um pouco mais o manejo.

Boi China vai sendo mais fechado nos confinamentos agora.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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