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7 ações fazem bolsa de tecnologia superar, com folga, ganhos de todos os principais índices globais

04 set 2023, 16:59 - atualizado em 04 set 2023, 16:59
Nasdaq Tecnologia
O índice Nasdaq apresenta, até aqui, o maior retorno de 2023. (Imagem: REUTERS/Jeenah Moon/File Photo)

Após um 2022 para ser esquecido, as principais ações de tecnologia voltaram rugindo em 2023. Prova disso é o levantamento elaborado pela Quantum Finance, divulgado no último dia 25 de agosto.

Segundo a plataforma financeira, o Nasdaq Composite Index (IXIC) — que reúne, em grande parte, empresas do setor de tecnologia — é o que mais ganhou neste ano. Trata-se de um retorno quase seis vezes maior que o do Ibovespa (IBOV).

A pontuação acima dos 14 mil do Nasdaq, fato visto pela última e única vez em 2021, dá uma amostra do bull market vivenciado pelas ações de tecnologia.

A maior demanda por soluções envolvendo inteligência artificial (IA), além da expectativa pelo fim do aperto monetário nos Estados Unidos são dois dos principais fatores que explicam ralis de triplo dígito em papéis como a da Meta Platforms (META) e Nvidia Corp. (NVDA).

Nasdaq: Ganhos estão concentrados em mega caps de tecnologia

Se o Nasdaq tem um dos melhores desempenhos da memória recente, muito disso se deve a um seleto clube de 7 empresas: Microsoft (MSFT), Apple (AAPL), Nvidia (NVDA), Tesla (TSLA), Alphabet (GOOG), Meta Platforms (META) e Amazon (AMZN).

Para se ter ideia do peso das 7 Big Techs, sozinhas, elas respondem por cerca de 38,5% de todo volume negociado do índice Nasdaq 100. Ou seja, as outra 93 companhias precisam se espremer em uma fatia de 61%, influenciando, portanto, menos o andamento do índice.

De acordo com dados acumulados pela Nasdaq, os ‘7 magníficos’ apresentaram um ganho médio de 100%. Dentro do grupo, o destaque incontestável é a da fabricante de chips, Nvidia, com um ganho de 218%, seguido pela Tesla, com um ganho de 137%.

Além do um pano de fundo macroeconômico mais favorável, preços de negociação descontados tornaram a compra dos papéis mais atrativa para investidores durante o primeiro semestre do ano. Este, no entanto, não parece mais exatamente o caso para algumas ações.

Nesse sentido, o caso da Nvidia é o mais didático entre os ‘Magnificient 7’. Richard Camargo, analista da Empiricus Research, relembra que a fabricante de chips era ‘figurinha carimbada’ nas carteiras da casa desde 2018.

Porém, o salto de US$ 80 para US$ 400 em menos de três trimestres tornou a relação custo-benefício da ação menos interessante. “Neste momento, preferimos olhar de fora”.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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