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7 trunfos da Via Varejo para disputar a liderança do e-commerce em 2021

22 mar 2021, 17:10 - atualizado em 24 mar 2021, 17:22
Casas Bahia Via Varejo
Conectados: toda empresa tem de ir onde o cliente está (Imagem: Via Varejo/ Bruno Carachesti)

Desde que voltou à cena na Via Varejo (VVAR3), em meados de 2019, a família Klein e os executivos que passaram a gerenciá-la venceram o ceticismo de analistas e investidores e provaram que são capazes de conduzir sua digitalização e enfrentar, de igual para igual, as líderes do e-commerce.

Mario Mariante, da Planner, está entre os analistas satisfeitos com o desempenho da companhia no ano passado. “A troca no comando da empresa em 2019 com a nova gestão focada na transformação e na sua recuperação, com investimentos relevantes nos canais de vendas físicas e online e na distribuição, resgatou a competitividade da Via Varejo no mercado brasileiro”, afirma, em relatório publicado nesta segunda-feira (22).

Mas, mais do que os sucessos passados, o que deixa a Planner animada são as perspectivas para a dona da Casas Bahia e do Ponto Frio neste ano. A corretora reforçou sua recomendação de compra para as ações da Via Varejo, com preço-alvo de R$ 18,95. A cifra embute uma alta potencial de 56% sobre a cotação usada como referência pelo analista.

Veja, a seguir, sete fatores que, segundo a Planner, vão impulsionar a Via Varejo em 2021.

1. Quase metade dos brasileiros como clientes

A Via Varejo encerrou 2020 com uma base total de 85 milhões de clientes. Considerando-se que o IBGE estima a população brasileira em 212 milhões de pessoas, isso significa que 40% já comprou algo lá. E, o mais importante: 14 milhões de clientes estavam ativos em dezembro – mais que o dobro de 2019.

2. Cultura digital

Não é apenas a empresa que aprendeu a vender pela internet; os clientes também aprenderam a fazer compras online. No fim do ano, 70% dos clientes conectados fizeram suas compras por aplicativos mobile ou acessaram o site pelo celular.

3. Crédito pré-aprovado

A Via Varejo começou 2021 com R$ 11 bilhões de créditos pré-aprovados para clientes, que podem se converter em faturamento, por meio de novos serviços financeiros e crediário. Ao mesmo tempo, o índice de inadimplência está caindo.

4. Banco digital

Há pouco mais de um ano, a varejista comprou o banco digital Banqi. A instituição fechou dezembro com R$ 28 bilhões sob gestão e 1,8 milhão de contas abertas.

5. Mais parceiros

A Via Varejo está acelerando o processo de aprovação de parceiros de vendas para que possa oferecer novas categorias de produtos e maior sortimento em seu marketplace.

6. Expertise em logística

Para crescer no modelo 3 P (marketplace), a varejista conta, também, com um trunfo – seu domínio da logística de entrega de produtos leves e pesados, inclusive no caso de encomendas entregues no mesmo dia da venda.

7. Dinheiro no colchão

Por último, a Planner destaca a “posição financeira confortável” da empresa, após a oferta de ações (follow-on) de junho, que injetou mais R$ 4,5 bilhões no caixa.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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