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89% dos internautas brasileiros passaram a usar carteiras digitais na pandemia

13 mar 2021, 19:00 - atualizado em 11 mar 2021, 15:00
Com o avanço da pandemia e a recomendação de que o dinheiro vivo seja evitado pelo poder de propagar o vírus da Covid-19 (Imagem: Unsplash/@jonasleupe)

Carteiras digitais, ou eWallets, são aplicativos que permitem que os usuários façam pagamentos mobile em estabelecimentos físicos e online.

Os usuários podem tanto adicionar um saldo na conta, quanto cadastrar seus cartões de crédito e débito. Com o avanço da pandemia e a recomendação de que o dinheiro vivo seja evitado pelo poder de propagar o vírus da Covid-19, estes meios de pagamento caíram de vez no gosto popular.

É o que confirma um tracking da Toluna, empresa que fornece insights de mercado. No questionário, 89% dos entrevistados revelaram que passaram a usar este método de pagamento durante a pandemia.

Os tipos de carteiras digitais mais utilizadas pelos internautas, de acordo com a pesquisa, são: Paypal (68%), seguido pela PicPay (42%), Mercado Pago (41%) e Ame Digital (15%).

A pesquisa também apurou outra consequência financeira causada pela pandemia: 12% dos brasileiros conectados procuraram empréstimo bancário, mas não conseguiram que a instituição à qual solicitaram disponibilizasse o dinheiro.

Já 11% conseguiram dinheiro emprestado com familiares e amigos, enquanto 68% não precisaram solicitar dinheiro extra para bancos ou amigos e familiares.

PayPal
PayPal tem a preferência dos internautas brasileiros, revela a pesquisa (Imagem: Reuters/Fabrizio Bensch)

Como a Toluna realiza trackings quinzenais em torno do assunto da pandemia da Covid-19, este mesmo questionário captou percepções que vão além do tema economia.

Por exemplo, 78% dos entrevistados disseram acreditar que possam ser reinfectados pelo coronavírus. E quando perguntados sobre o que mais sentem falta de fazer, devido ao isolamento social imposto, muitos revelaram que sentem falta de abraçar pessoas; outros confessaram que gostariam de ter a rotina de antes da pandemia de volta; enquanto uma outra parcela sente falta de encontrar pessoas.

Muitos gostariam de poder ir a restaurantes, enquanto outros desejariam apenas poder sair de casa ou mesmo andar na rua.

A pesquisa da Toluna foi realizada entre os dias 4 e 5 de fevereiro de 2021, com 827 pessoas (46% homens, 54 % mulheres) das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 têm renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês.

Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de nível de confiança.

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Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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