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No leste europeu, um mercado ilegal está entre os principais serviços que usam criptoativos

15 set 2020, 8:34 - atualizado em 15 set 2020, 8:34
Apesar do uso de criptoativos para atividades ilícitas, a adesão dos ativos no leste europeu é imensa (Imagem: Freepik/macrovector)

Segundo estudo realizado pela empresa de análise em blockchain Chainalysis, um mercado ilegal que utiliza criptoativos, é um dos maiores serviços de cripto no leste europeu.

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Em um trecho publicado do “Relatório sobre a Geografia dos Criptoativos” de 2020, Chainalysis descobriu que o mercado ilegal Hydra é o sexto maior serviço com criptoativos em volume na região, que consiste da Rússia, Ucrânia e outros países.

Mercados ilegais são lugares onde é possível comprar drogas, passaportes falsos e outros bens e serviços ilícitos em troca de criptoativos, explica o Decrypt. “Nenhuma outra região possui um mercado ilegal em seus dez principais serviços”, afirma a Chainalysis.

A empresa descobriu que o leste europeu é o núcleo global das atividades ilegais, sendo responsável por 21% dessas transações. A região envia US$ 41 bilhões para entidades ilegais ou 1,4% de seu volume total transacional.

Decrypt afirma que essas percepções da Chainalysis são valiosas para a indústria, pois softwares de análise em blockchain são algumas das únicas maneiras de entender como criptoativos se movem pelo mundo.

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Assim, Chainalysis pode identificar mercados ilegais e rastrear fundos que entram e saem de carteiras controladas por serviços ilegais.

Além disso, a empresa descobriu que o leste europeu é o líder global quando se fala em ransomware — tipo de software malicioso criado para bloquear o acesso a um sistema computacional até uma quantia de dinheiro ser paga.

Mais de 23% dos fundos foram enviados a endereços de ransomware que puderam ser rastreados.

Ainda assim, Chainalysis afirma que crime é uma parte pequena da criptoeconomia do leste europeu, pois Ucrânia e Rússia são os líderes mundiais quando se fala em adesão de criptoativos.

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A empresa possui um Índice de Adesão Global, que leva em consideração o tamanho de um país e sua riqueza para analisar como a população de fato usa criptoativos.

Chainalysis estima que a Rússia enviou mais de US$ 16,8 milhões em criptoativos e recebeu US$ 16,6 bilhões, enquanto a Ucrânia enviou US$ 8,2 bilhões e recebeu US$ 8 bilhões.

“Embora esses números sejam bem menores do que as quantias que vemos na China, nos EUA e em outros países desenvolvidos, indicam um nível bem maior de adesão quando consideramos as populações e economias de ambos os países”, afirma a empresa.

Chainalysis afirma que um fator contribuinte nessa adesão é a ampla desconfiança no sistema bancário russo, que torna criptoativos “mais baratos e acessíveis” quando se fala em pagamentos internacionais.

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