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A ação do e-commerce que pode saltar 176% — e não é o Magazine Luiza (MGLU3)

17 maio 2022, 13:06 - atualizado em 17 maio 2022, 15:24
Sequoia
Segundo o banco, a empresa está “mais interessantes do que nunca” após a queda nos últimos meses

Sem a badalação de nomes ligados diretamente ao setor de e-commerce, como o Magazine Luiza (MGLU3) e Mercado Livre (MELI34), a Sequoia (SEQL3), que atua no segmento de logística, guarda uma série de gatilhos que podem levar os papéis a uma disparada de 176% até o fim do ano, calcula o BTG Pactual em relatório enviado a clientes.

Segundo o banco, a empresa está “mais interessante do que nunca” após a queda nos últimos meses. A ação da Sequoia acumula perdas de 37% neste ano. O preço-alvo é de R$ 23.

“Esperamos um ano recorde para a empresa em todas as linhas de negócios. A Sequoia se beneficia de uma plataforma de logística líder em tecnologia em um país carente como o Brasil, e com uma grande tendência de crescimento de lucros nos próximos anos (39% LPA CAGR ajustado para 2022-25)”, colocam os analistas.

O BTG elenca quatro motivos para permanecer otimista com a companhia:

  1. O crescimento de vendas de mesmos clientes B2C (empresa para consumidor) continua em alta de dois dígitos, impulsionado principalmente pelos clientes asiáticos, o que também está impulsionando o número de clientes no segmento;
  2. crescimento mais lento em B2B (empresa para empresa) no primeiro trimestre reflete sazonalidade mais fraca, desaceleração macro e rotatividade forçado no ano passado;
  3. mecanismos de repasse dos preços dos combustíveis foram incluídos em todos os contratos, mitigando os recentes aumentos do preço do diesel;
  4. fusões e aquisições continuam sendo prioridade, com alvos maiores previstas para este ano;

“Reconhecemos a crescente aversão ao risco devido à intensa volatilidade do mercado nos últimos dias. Mas a Sequoia possui uma plataforma logística líder em um setor pouco explorado no Brasil, combinando uma grande equipe, alocação de capital disciplinada e uma forte história de expansão”, argumenta.

Aumento de combustível repassado

Segundo o BTG, a Sequoia realizou acordos com seus clientes e motoristas sobre o repasse da variação de custos.

“Dessa forma, o aumento dos custos de combustível não deve prejudicar as margens no curto prazo. Os resultados do primeiro trimestre já mostraram margens melhores do que o esperado, que subiram +200bps a/a (vs. 100bps inicialmente esperados), ressaltando a disciplina de opex e as sinergias das empresas recentemente adquiridos”, diz,

Compre, compre, compre

A empresa também guarda outra importante via de crescimento: as aquisições. A Sequoia está em negociações avançadas com dois grandes empresas (com receita de R$ 500-700 milhões), focados no segmento B2C.

Caso essas aquisições não se concretizem, a Sequoia focará em negócios menores no segmento B2B em regiões onde ainda não estão presentes.

“Para financiar um pipeline tão robusto, a administração vê espaço para aumentar a alavancagem para 2,0x (vs. 1,5x no primeiro trimestre)”, afirma.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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