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A Bolsa ou o caixa: IPO é vital para Pague Menos reduzir dívidas sem queimar dinheiro

26 jun 2020, 17:59 - atualizado em 26 jun 2020, 17:59
Farmácia da Pague Menos
Potência local: Pague Menos é mais forte no Nordeste (Imagem: LinkedIn/Divulgação / Pague Menos)

A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) não servirá apenas para que a Pague Menos levante capital para bancar seus investimentos, como a expansão de uma rede que já conta com 1.124 lojas em 327 cidades.

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O dinheiro é estratégico para resolver um problema mais urgente: reduzir o endividamento da companhia, sem queimar caixa.

A avaliação é de Fred Mendes e Flávia Meireles, que assinam um breve comentário sobre a abertura de capital da Pague Menos, no relatório distribuído pela Ágora Investimentos aos clientes nesta sexta-feira (26).

“A empresa está ciente de que as farmácias de varejo e outros concorrentes resultaram em margens compactadas e, devido ao seu alto endividamento, está suscetível à perda de geração de caixa e, portanto, investimento”, afirmam os analistas.

Eles lembram que a Pague Menos apresenta um nível de endividamento de 1,6 vez a dívida/líquida sobre ebitda. Suas concorrentes diretas estão bem mais enxutas. A Raia Drogasil (RADL3) está em 0,9 vez, e a Panvel (PNVL4), 0,9 vez.

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Segundo a Ágora, a Pague Menos pode captar R$ 1,5 bilhão na operação. A empresa encerrou março com dívida líquida de R$ 822 milhões. O problema é que o caixa estava em R$ 82,4 milhões (uma queima de R$ 38,6 milhões em relação a dezembro), e o montante cobre apenas 36,4% da dívida de curto prazo.

Veja o pedido de registro do IPO apresentado à CVM.

Veja o relatório de resultados do primeiro trimestre.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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