A cara do agronegócio: para cada dólar com importação, o Brasil fatura US$ 10

O Brasil segue na vanguarda no setor de agribusiness, o agronegócio.

Nos sete primeiros meses do ano de 2022, o país exportou cerca de US$ 79 bilhões para a alimentação humana e animal. Nesse mesmo período, as importações chegaram a US$ 7,8 bilhões.

Se compararmos, para cada dólar importado, as exportações representaram US$ 10. O setor vem conquistando espaços cada vez maiores no cenário mundial, nos últimos anos.

As exportações acumulam em 12 meses US$ 140 bilhões. Nos últimos dez anos chega a US$ 1 trilhão.

Na década de 90, a relação para cada dólar importado era de US$ 3 nas exportações.

O agribusiness cresce a taxas surpreendentes em função do favorecimento pelos bons ventos externos e internos.

Do ponto de vista do exterior, os alimentos brasileiros chegam a uma classe média consumidora, mormente no Sudeste Asiático, que acelerou a valorização global das commodities.

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Do lado interno, a desvalorização cambial do real favoreceu as exportações.

Novas tecnologias

Com as vendas externas, o setor investiu pesadamente na modernização, com novas tecnologias de máquinas e equipamentos e maior racionalidade nas safras, apesar das crises climáticas.

A expansão da produção de grãos foi notória. Em 2010, eram 150 milhões de toneladas e, em 2022, existia um potencial de chegar a 300 milhões, mas devido as adversidades climáticas, chegaremos a aproximadamente 280 milhões.

No caso da soja, a alta demanda mundial e a elevação dos preços, traz maior liquidez aos produtores e permite uma maior utilização da lavoura.

Em 2010, havia 24,2 milhões de hectares e, na safra de 2022/2023, a área deverá atingir a 43 milhões de hectares.

Ao mesmo tempo, a produção de proteína animal saltou e o país se tornou o maior exportador de carne bovina.

Chegamos a números surpreendentes para o setor atingindo a mais de 190 países consumidores. Esperamos manter e aumentar a participação do setor na economia mundial.

Aproveite para conferir todas as colunas do Michel Alaby aqui no Agro Times.

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