Comprar ou vender?

A elétrica que pode disparar 75% em 2023, segundo o Itaú

14 dez 2022, 14:52 - atualizado em 14 dez 2022, 14:52
Itaú BBA eleva preço-alvo da Energisa para 2023 (Imagem: REUTERS/Regis Duvignau)

O Itaú BBA elevou preço-alvo da Energisa (ENGI11) de R$ 65 para R$ 70. A recomendação de compra está mantida, como uma das principais escolhas no setor e com potencial de 75% em 2023.

A atualização das estimativas veio após incorporação dos resultados trimestrais mais recentes, a aquisição da transmissora Gemini e a criação de valor do negócio de geração distribuída.

O BBA destaca que a Energisa é uma das principais escolhas no segmento de distribuição devido ao seu valuation atrativo, boa gestão, concessões eficientes e alto crescimento orgânico.

“Com a ação negociada a uma Taxa Interna de Retorno (TIR) implícita de 12,6% (significativamente acima dos rendimentos dos títulos do Tesouro e de seus retornos históricos), destacamos que a companhia tem feito um excelente trabalho na gestão de concessões ineficientes.”, diz.

Além disso, o BBA aponta que a empresa está investindo fortemente no negócio de geração distribuída, cerca de R$ 2 bilhões nos próximos dois anos, para atingir 530 MWp em projetos até 2025.

Dessa forma, a estimativa é de um resultado operacional (Ebitda) de R$ 450 milhões em 2025 (de R$ 50 milhões em 2022), uma vez que os projetos solares estão operacionais.

Perspectivas para a Energisa

Em relação às próximas aquisições, a administração da Energisa afirma que a empresa não pretende licitar a Amazonas Distribuição, mas participará do processo de aquisição da Coelce (COCE3).

O processo deverá ser muito competitivo e o Itaú espera a participação da CPFL (CPFE3), Equatorial (EQTL3), EDP e Neoenergia (NEOE3).

Além disso, o BBA pontua que existia expectativa de que o BNDES vendesse sua participação de 11% na empresa em novembro, mas com o resultado das eleições presidenciais e a aproximação do final do ano, a venda não deve ocorrer ainda neste ano.

“Temos pouca visibilidade nos planos do próximo governo para a participação do BNDES em muitas empresas, uma vez que o banco está bem capitalizado e não precisa vender ativos para aumentar a originação de crédito.” avalia.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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