A empresa de telecomunicação mais beneficiada pelo teto do ICMS, segundo o Safra

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A TIM Brasil (TIMS3) deve ser a empresa mais beneficiada do setor de telecomunicações, após aprovação do teto do ICMS, segundo avaliação do Banco Safra.

O banco calcula que, a cada redução de 100 bps (pontos-base) na alíquota do imposto, a empresa poderia ter um aumento de 0,8% na receita líquida, +1,4% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e +3,8% no lucro líquido.

Conforme o relatório assinado por Luiz Azevedo e equipe de analistas, o projeto que estabelece teto de ICMS para serviços de telecomunicações em 17-18%, aprovado pela Câmara e aguardando sanção presidencial, “é uma boa oportunidade para as empresas de telecomunicações potencializarem a proposta de valor de seus planos”.

Os especialistas acreditam que o impacto deve ocorrer de forma rápida, o que pode ser uma oportunidade para as empresas de telecomunicações “aproveitarem a desoneração fiscal para os consumidores e tentarem atualizar os planos e converter parte da economia fiscal em receita”, explicam.

O Safra manteve a recomendação de compra para as ações da TIM, com um preço-alvo em R$ 20,80 para o ano de 2022. O valor indica uma alta potencial de 65% frente o atual preço de negociação, de R$ 12,60.

Oportunidades no setor

No segundo lugar na lista de mais beneficiadas do Safra está a Telefônica Brasil (VIVT3), que poderia ter um aumento de 0,7% na receita líquida, +1,6% no Ebitda e +3,7% no lucro líquido.

Os analistas do banco reiteraram a recomendação de compra para a empresa, com preço-alvo de R$ 58 para o fim do ano, alta potencial de 23%.

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Os especialistas ainda calcularam o impacto nas empresas, assumindo que elas seriam capazes de reter cerca de 4 pontos percentuais da redução do tributo.

“Estimamos um aumento de 2,8% na receita de serviços e impacto de 14,6% no resultado da Telefônica Brasil, e 3,0%/15,3% respectivo impacto para a TIM Brasil”, avaliam.

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