Comprar ou vender?

A escalada das ações da aposta da Globo na Bolsa

30 ago 2023, 15:53 - atualizado em 30 ago 2023, 15:53
Eletromídia
Eletromídia atua no mercado de publicidade estática e publicidade dinâmica. (Imagem: Eletromídia/Divulgação)

As ações da Eletromidia (ELMD3), investida do grupo Globo, acumulam alta de mais de 50% neste ano, em meio aos sucessivos anúncios de aumento de participação do conglomerado na empresa.

Nesta quarta-feira (30), por volta das 14h50, as ações da empresa subiam mais 4%, a R$ 16,19, depois de a companhia informar que a Globo chegou a 27% do capital social total.

A ação foi comprada pelo grupo a R$ 15,50, em um prêmio de 15% em relação ao fechamento anterior, mas abaixo do preço de IPO da Eletromidia, de R$ 17,80, em fevereiro de 2021.

O mercado não descarta que a Globo faça uma oferta pelo controle da companhia. O Money Times entrou em contato com a Eletromidia e a Globo, mas não obteve resposta até a publicação desta nota. O espaço segue aberto para manifestação.

Entre analistas, a recomendação segue como compra para a ação da Eletromidia – ou classificações equivalentes que falam em desempenho acima da média para as ações -, baseada na tese de investimento da empresa.

“Esperamos que a Eletromidia compense este 2T23 mais fraco com um segundo semestre mais forte”, chegou dizer o Itaú BBA no início deste mês. O banco tem recomendação outperform para a ação e preço-alvo de R$ 21.

Para a XP Investimentos, a entrada da Globo na Eletromidia, ainda em março, validou “a tese de investimento e potencial do segmento de mídia OOH, podendo alavancar inclusive novos negócios”.

A Eletromídia atua no mercado de OOH (Out-of-Home, publicidade estática) e DOOH (Digital-Out-of-Home, publicidade dinâmica). No setor, a maioria dos contratos é exclusiva e de longo prazo.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.