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A expectativa do CEO da Azevedo & Travassos (AZEV4) para o plano estratégico da Petrobras (PETR4)

18 nov 2025, 7:01 - atualizado em 17 nov 2025, 12:48
CEO do grupo Azevedo & Travassos (AZEV4), Gabriel Freire.
CEO do grupo Azevedo & Travassos (AZEV4), Gabriel Freire. (Divulgação)

O CEO da Azevedo & Travassos (AZEV4), Gabriel Freire, afirmou que o novo plano estratégico da Petrobras (PETR4), a ser divulgado no próximo dia 27, não deve alterar “sensivelmente” o plano estratégico da construtora.

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Segundo ele, a confiança de que não haverá mudanças drásticas decorre do fato de que a estratégia da companhia “já está muito alinhada” com a expectativa geral do mercado sobre a petroleira.

A Azevedo & Travassos atua como uma fornecedora de engenharia, construção e montagem de infraestruturas industriais para a Petrobras, especialmente para projetos ligados a óleo, gás e energia em unidades estratégicas.

Segundo Freire, a companhia mapeia as necessidades de investimento da estatal tanto em Opex (despesas operacionais) quanto em Capex (investimentos em capital).

Ele conta que a Petrobras é vista como um cliente essencial e um importante impulsionador do setor de infraestrutura no Brasil. Segundo Freire, a petroleira é a “grande contratante do setor” e funciona como a “mola motriz” da indústria.

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Freire explicou, ainda, que um dos focos da vertical de Engenharia Especializada da Azevedo & Travassos — que inclui a controlada Heftos — é justamente o crescimento da demanda por obras de grande porte, especialmente as relacionadas à Petrobras.

De acordo com ele, grande parte do pipeline de oportunidades da empresa, que soma R$ 50,5 bilhões, envolve projetos ligados à petroleira. A companhia, afirmou o CEO, leva “muito a sério essa parceria” e acredita que ela continuará avançando além dos contratos já firmados.

Nesse contexto, a Heftos Óleo & Gás Construções assinou recentemente um contrato de R$ 1,3 bilhão com a Petrobras referente à licitação EPC 12 Utilidades, na região de Itaboraí (RJ).

Expectativa para a Petrobras

O mercado aguarda pelo Plano Estratégico da estatal para o período 2026-2030, em um contexto de petróleo historicamente baixo e às vésperas de ano eleitoral, depois de a empresa ter registrado lucro líquido de US$ 6,03 bilhões no terceiro trimestre, alta de 2,7%.

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Pessoas próximas ao assunto indicam que o corte nos investimentos deve superar US$ 8 bilhões, diante da queda do preço do barril de petróleo, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo.

O BTG Pactual afirmou que as premissas de investimentos (capex) e custos operacionais (opex) podem ser revisadas para baixo, enquanto a meta de produção tem espaço para ser ampliada.

O plano atual (2025–2029) considera o petróleo Brent a US$ 83 por barril em 2025, frente a uma média anual próxima de US$ 70, o que, segundo o banco, abre margem para uma abordagem mais conservadora sobre os preços da commodity.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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