A missão de Lula na reunião do G7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega esta noite ao Canadá, para participar da 51ª Cúpula do G7, formado por EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.
Apesar de o Brasil não figurar como membro oficial do bloco das maiores economias do mundo, esta já é a nova vez que o país participa como convidado. Além de Lula, estarão representantes de outros países, como África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Índia, México e Ucrânia.
Durante o evento, Lula tem um discurso programado e uma missão: intensificar os convites para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, no Pará, em novembro.
Segundo o embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, o presidente deverá priorizar temas como tecnologia e inovação voltadas à segurança energética, com foco na diversificação das cadeias produtivas de minerais críticos, além de infraestrutura e investimentos.
Além disso, há previsão de reuniões bilateral de Lula com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Tensões no cenário internacional roubam cena no G7
A princípio, o tema escolhido para a cúpula deste ano foi o futuro da segurança energética. No entanto, as tensões no Oriente Médio, com os recentes ataques entre Israel e Irã, e cenário instável deve roubar a cena nas reuniões entre os líderes mundiais.
Também tensiona as relações as tarifas impostas pelos Estados Unidos e a ameaça de uma guerra comercial envolvendo a China.