À parte tensões entre EUA-China, soja e milho carregam perdas dentro de seus ‘quadrados’

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A visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan, acirra as tensões entre Estados Unidos e China, resvalando nos preços das commodities agrícolas, mas o que está mais pesando mesmo nas quedas da soja e milho nesta terça (2) são, respectivamente, clima e demanda e safra brasileira e um pouco de Ucrânia.

A oleaginosa estende as perdas pesadas da véspera no contrato de novembro, o driver, em 1%, a US$ 13,94 o bushel. Em Chicago, também, o milho de setembro entrega menos 1,03%, cotado a US$ 6, às 8h30 (Brasília).

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), relatou, no fim da segunda, melhora das condições qualitativas da safra americana na última semana, após chuvas em alguns estados.

O índice de 60% ficou acima dos 58% que os analistas esperavam e ajuda os fundos especularem com a possibilidade de mais pressão de oferta. Em linha contrária, por exemplo, dos dados de demanda mais fraca chinesa para processamento, já que as margens das indústrias não estão compensando.

Para o milho, o USDA não notou alterações entre boas e excelentes condições das lavouras, mas um primeiro navio como cereal saiu da Ucrânia, alimentando as especulações de que agora vai mesmo começar a chegar o produto aos mercados – assim como o trigo.

E também a safrinha brasileira serve para pressionar também, já que a colheita vai bem e os volumes somados devem passar de 84 milhões de toneladas.

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