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Ação da Ambev (ABEV3) deve cair mais, diz Genial, que recomenda venda

08 jul 2022, 9:42 - atualizado em 08 jul 2022, 9:43
Ambev
ABEV3 negocia a um múltiplo P/L de 17,5x para 2022. (Imagem: Rafael Borges/Money Times)

A Genial Investimentos recomendou a venda das ações da Ambev (ABEV3), com preço-alvo de R$ 12, o que representa um potencial de queda de 15,67%. Os papéis da empresa já caíram 18% nos últimos 12 meses.

A empresa tem 60% de participação do mercado de cervejas do Brasil, o que faz com que seja bastante afetada por questões macroeconômicas, diz a corretora.

A companhia, comenta a Genial, depende do ambiente de consumo nacional nos países em que atua, e dos preços das principais commodities utilizadas na produção de cerveja.

“O preço da ação da Ambev já começou a cair e acreditamos que esse cenário inflacionário e com juros alto vai desestimular o consumo brasileiro, afetando a performance das cervejarias”, argumenta em relatório assinado por Adriano Castro.

A ABEV3 negocia a um múltiplo P/L de 17,5x para 2022, patamar um pouco abaixo da média histórica da companhia – indicando que ela possa estar barata.

Porém, diz a Genial, o múltiplo ainda está acima do da sua controladora, a Anheuser-Busch Inbev (ABI), que está negociando a um P/L 2022 de 17,2x (dado providenciado pela Bloomberg).

Ambev: margem, custos e commodities

O alumínio e o trigo compõem grande parte dos custos da Ambev. Ambas as commodities estão muito valorizadas em relação aos seus preços histórico.

Nos últimos meses, houve uma realização de lucros das commodities, o que causou a queda recente no preço.

“Apesar de que acreditamos que o alumínio ainda pode cair mais, pensamos que as principais commodities utilizadas para a produção de cerveja devam continuar bastante valorizadas, dado que a demanda mundial por esses produtos deve seguir forte. Isso pode continuar afetando as margens da Ambev, que vem sofrendo nos últimos trimestres”, diz a Genial.

Além de custos mais altos e inflação elevada afetando as margens da companhia negativamente, há competição mais acirrada no setor, principalmente vindo da Heineken, argumenta a corretora.

A tendência continua a afetar as margens da Ambev por concorrência de preços, diz.

“Para os próximos trimestres, a Ambev continuará enfrentando as dificuldades e sofrerá com volume de vendas, com o ambiente de consumo mais desafiador, e com margens”.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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