Ação da Azul está dentro da rota

As ações da Azul continuam dentro da rota e a empresa no caminho de atingir as suas metas financeiras para o ano, avalia o Santander em um relatório enviado a clientes após uma reunião com o diretor financeiro da aérea, John Rodgerson. Os analisas Bruno Amorim e Pedro Bruno reiteram a recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 30.

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Para o banco, a Azul está bem posicionada para captar mais rentabilidade por meio do forte crescimento do programa de fidelidade Tudo Azul. A disponibilidade de assentos oferecida no plano irá crescer com a adição de novos aviões A 320 no segundo trimestre nas rotas mais longas. “Além disso, acreditamos que a participação acionária total continua a ser uma importante fonte de liquidez para a empresa”, explicam os analistas.

Mercado doméstico

O Santander ressalta também a “disciplina” do mercado doméstico com a forte conectividade dos hubs (principalmente Viracopos e Confins) que a companhia opera. Isso, apontam os analistas, oferece uma proteção contra possíveis adições de capacidade. A Avianca continua a ser a empresa mais agressiva nessas adições.

“O CFO da Azul acredita que seus hubs estão protegidos da concorrência pelo grande número de cidades que atendem (por exemplo, Confins atende 40 cidades ante 14 e 7 para a Gol e Latam, respectivamente)”, dizem Amorim e Bruno.

Metas financeiras

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Por fim, o relatório chama a atenção para o cumprimento da meta financeira de 2017, que projeta uma margem Ebitda entre 9% e 11%.

“O CFO vê a receita unitária evoluindo de acordo com o plano, apesar da adição dos A320s maiores (iniciada no segundo trimestre) em substituição aos jatos regionais da Embraer nas rotas mais longas e o segundo semestre apresenta boas perspectivas considerando a recente queda nos preços do petróleo/querosene de aviação e a valorização do real frente ao dólar”, concluem os analistas.