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Ação da Brisanet pode subir 37% em um ano (basta segurar a Oi no Nordeste)

07 set 2021, 18:44 - atualizado em 07 set 2021, 18:53
Brisanet
Tempero local: cearense Brisanet ameaça Oi no Nordeste, após fortalecer o caixa com IPO em julho  (Imagem: Divulgação/B3)

Se quiser assegurar uma posição sólida no mercado de internet via fibra óptica, a Oi (OIBR3) não deve tirar os olhos da cearense Brisanet (BRIT3). Em apenas cinco anos, a companhia elevou sua participação no mercado nordestino de meros 3% para 14%, muito perto dos 16% que a Oi detém atualmente na região.

Para completar, a empresa ganhou um belo reforço de caixa no fim de julho, ao realizar sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação movimentou R$ 1,44 bilhão. “O sólido histórico e execução da Brisanet estão entre seus principais diferenciais em relação a outros players, pois a empresa vem continuamente ganhando espaço na região Nordeste, afirmam os analistas Otavio Tanganelli e Flávia Meirelles, que assinam relatório de início de cobertura do papel da Ágora Investimentos.

Eficiência

“Além disso, a Brisanet é provavelmente mais eficiente do que seus pares atuais, com capex por residências conectadas (HCs) em cerca de 50-60% inferior aos seus pares maiores, devido a sua abordagem mais ‘cirúrgica’ para implantação de capex”, acrescentam.

A Ágora lembra que o Nordeste possui baixa penetração de banda larga, com 29% das residências conectadas a esse serviço, ante a média de 61% do restante do país (excluindo-se no Nordeste). “Vemos um mercado amplamente pouco penetrado que deve permitir que a empresa continue a crescer em ritmo acelerado nos próximos anos”, afirmam os analistas.

A Ágora acredita que a Brisanet tem condições de adicionar 1,6 milhão de residências conectadas à sua rede entre 2021 e 2024. Atualmente, a companhia conta com 737 mil assinantes.

Segundo a gestora, a empresa “tem conseguido aumentar de forma consistente a sua participação de mercado, mesmo em regiões onde havia concorrência dos maiores players, evidenciando a sua capacidade para fornecer melhores serviços e, às vezes, até mesmo a preços mais baratos. Dito isso, parece que a empresa deve continuar bem-posicionada para entregar maior crescimento.”

A recomendação da Ágora para os papéis é de compra, com preço-alvo de R$ 17 para o fim de 2022. O valor embute uma alta potencial de 37,2% sobre a cotação atual.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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