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Ação da CVC (CVCB3) recua mais de 6% nesta sexta-feira (21); o que está por trás da queda?

21 nov 2025, 16:11 - atualizado em 21 nov 2025, 16:15
cvc
Ações da CVC sobem mais de 10% com alívio na curva de juros após a ata do Copom e enfraquecimento do dólar ante o real (Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

As ações da CVC (CVCB3) lideram a ponta negativa do Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (21) desde o início do pregão, em meio à baixa liquidez do mercado no dia seguinte ao feriado do Dia da Consciência Negra e com avanço da curva de juros futuros. 

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Por volta de 15h50 (horário de Brasília), CVCB3 caía 6,09%, a R$ 1,85, na mínima intradia. Acompanhe o Tempo Real. 



Apesar das perdas, as ações acumulam leve valorização de 2,2% na semana. No ano, a alta é de cerca de 34%.

O que derruba os papéis de CVC hoje?  

As ações CVCB3 têm forte queda em meio à valorização do dólar à vista (USDBRL) na comparação com o real. A divisa norte-americana opera acima do nível de R$ 5,40, com o aumento das incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

O mercado vê mais de 70% de chance de uma redução na taxa referencial de juros em dezembro, mas a decisão do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) deve ser dividida. 

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Além disso, o Escritório de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos informou o cancelamento da divulgação do relatório de preços ao consumidor  (CPI, na sigla em inglês) de outubro. Segundo o órgão, a paralisação do governo  impediu a coleta de dados. O shutdown durou 43 dias, sendo o mais longo do país.

Os papéis da companhia de turismo também são pressionados pelo avanço na curva de juros, com alta das taxas de Depósitos Interfinaceiros (DIs) nos vencimentos de curto e médio prazos.

Em linhas gerais, um dólar mais forte e a alta na curva mostram um potencial de taxa de juros, no caso, estável por mais tempo — o que impacta o consumo das famílias. Sendo assim, a tendência é de queda na procura e compra de pacotes de viagens e reserva de hospedagens, principalmente no exterior.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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