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Ação da CVC (CVCB3) salta até 4% com expectativas para o balanço do 2T25

22 jul 2025, 18:06 - atualizado em 22 jul 2025, 18:15
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Ações da CVC sobem até 4% após o Citi elevar o preço-alvo para as ações e mostrar mais 'otimismo' com os resultados do 2T25 (Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

As ações da CVC (CVCB3) operaram na ponta positiva do Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (22) desde o início do pregão, com expectativas para o balanço do segundo trimestre (2T25).

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CVCB3 subiu 0,43%, a R$ 2,32. Na máxima do dia, o papel da companhia de turismo registrou avanço de 4,33% (R$ 2,41). Acompanhe o Tempo Real



Apesar dos ganhos recentes, as ações acumulam baixa de mais de 3%. No ano, o saldo é positivo é de quase 69%.

O que impulsionou os papéis de CVC hoje?  

As ações da CVC ganharam fôlego com otimismo do Citi sobre a companhia e expectativas para os resultados. O banco elevou o preço-alvo de R$ 2,20 para R$ 2,50 — o que representa um potencial de valorização de 8,2% sobre o preço de fechamento da última segunda-feira (21). A recomendação neutra foi mantida.

Para o analista João Pedro Soares, do Citi, a CVC apresentou crescimento acima do esperado na Argentina, impulsionado por fatores macroeconômicos, e no B2B (vendas para empresas) com o Rextur Advance e relançamento do Visual.

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Por outro lado, ele ainda destaca que o B2C (vendas diretas ao consumidor) vem desacelerando e aparentemente sofrendo com um cenário de demanda mais lenta por viagens no Brasil — ou seja, “o efeito Selic sobre o aumento dos gastos com passagens aéreas”.

A companhia “também está realizando sua gestão de passivos e conseguiu reduzir sua dívida onerosa. Vale lembrar que a alta alavancagem da empresa e o custo da dívida excepcionalmente alto foram os principais motivos para nossa postura cautelosa em relação ao nome”, acrescentou Soares em relatório.

Expectativas para 2T25

Para o período entre abril e junho deste ano, o Citi espera que as reservas brutas aumentem 15% em relação ao ano anterior, impulsionadas pela Argentina — com crescimento estimado de 35% em relação ao ano anterior — e pelo B2B — com alta de 18% em relação ao ano anterior. Já o segmento B2C deve desacelerar 4% na base anual.

O banco ainda estima um crescimento ligeiramente maior para os embarques, dada a sazonalidade habitual do trimestre. Isso, combinado com uma menor taxa de ocupação, deve levar a uma receita líquida 15% acima do ano anterior, nas contas do analista.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado também deve crescer 22% no 2T25 na comparação com o mesmo período de 2024. Já as despesas financeiras elevadas vão levar a companhia a um prejuízo líquido de quase R$ 30 milhões, segundo o Citi.

A CVC divulga os resultados em 12 de agosto após o fechamento do mercado. A teleconferência com analistas e investidores está prevista para o dia seguinte.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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