Ação da Eneva (ENEV3) não está uma barganha, mas vale a pena; BofA eleva preço-alvo
A Eneva (ENEV3) costuma ser vista como uma ação cara da Bolsa em relação a outros nomes do setor de utilidades básicas. No entanto, para o Bank of America (BofA), os papéis da companhia valem o preço, levando em consideração sua história de crescimento e o bom histórico de alocação de capital.
A instituição elevou o preço-alvo por ação da Eneva, de R$ 16 para R$ 18. A recomendação de compra foi reiterada.
Na avaliação do banco, a Eneva oferece a opção de crescimento mais atrativa do setor. Ao contrário de outros cases, o valuation de crescimento da companhia não parece ser impactado pela atual elevação das taxas de juros, uma vez que os ativos contratados da Eneva são estimados em R$ 11,90/ação pelo BofA. Isso quer dizer que o papel da companhia atualmente precifica 52% do VPL (valor presente líquido) do crescimento de curto prazo, destaca a instituição.
“Embora a gente reconheça os riscos ao precificar crescimento incerto, vemos riscos pendendo para o lado positivo, já que: 1) a Eneva tem muitas vias de crescimento nos próximos 24 meses; e 2) historicamente, a Eneva entregou expectativas de VPL acima do esperado de novos projetos”, comenta o BofA.
O banco vê três principais oportunidades de crescimento para a Eneva nos próximos 12 meses:
- leilão de Reserva de Capacidade na forma de Energia de 2022, que será promovido em setembro (+R$ 5,20/ação no cenário-base);
- Polo Bahia Terra (+R$ 1,20/ação); e
- renovação de contratos de energia no leilão de capacidade em novembro.
“Além disso, oportunidades previstas para 2023-24 parecem atrativas”, acrescenta o BofA.
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