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Ação da Helbor é passaporte para os melhores terrenos de São Paulo

17 jun 2020, 17:01 - atualizado em 17 jun 2020, 17:02
Empreendimento da Helbor
Área nobre: terrenos bem localizados sustentariam seis anos de lançamentos da Helbor (Imagem: divulgação/Facebook/Helbor)

O BTG Pactual (BPAC11) aproveitou a divulgação dos números do primeiro trimestre da Helbor (HBOR3) para rever seu preço-alvo. O novo, R$ 3,30 por ação, implica uma alta potencial de 39,2% sobre a cotação usada como referência pelo banco. A recomendação continua sendo de compra para os papéis.

Segundo Gustavo Cambauva e Elvis Credendio, que assinam o relatório, a Helbor apresentou resultados sólidos no primeiro trimestre, embora alguns deles venham abaixo do esperado. O que mais agradou a dupla foi o fluxo de caixa livre de R$ 82 milhões no período, impulsionado pela venda dos estoques.

Para calcular o novo valor justo dos papéis da construtora e incorporadora, o BTG Pactual assumiu previsões mais conservadoras, a fim de se ajustar à pandemia de coronavírus. O banco estima, agora, que a Helbor possa lançar cerca de R$ 800 milhões neste ano, quase metade do que levaria ao mercado, se a pandemia não ocorresse.

Apenas em 2021, a companhia deve chegar a R$ 1,5 bilhão em lançamentos, segundo o BTG.

Vantagens

Apesar das dificuldades no curto prazo, os analistas afirmam que há motivos para apostar nas ações da construtora. O primeiro é o seu valuation atraente. Segundo o banco, quando seus lucros se normalizarem, as ações da companhia serão negociadas por um múltiplo de 8 vezes o P/L (preço/lucro).

O banco de terrenos da Helbor, avaliado em R$ 5,3 bilhões, é suficiente para sustentar seis anos de lançamento, se a companhia mantiver o ritmo de 2019. Outro ponto positivo é a localização dos terrenos em regiões “premium” da cidade de São Paulo, o que permitirá elevar as margens de ganhos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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