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Ação da Iguatemi pode valer até 7% mais com IPO da Infracommerce

14 abr 2021, 13:21 - atualizado em 14 abr 2021, 13:21
Infracommerce
No lucro: Iguatemi mantém participação indireta de 10% na Infracommerce (Imagem: LinkedIn/ Infracommerce)

A XP Investimentos estima que o IPO da Infracommerce (IFCM3) pode valorizar as ações da Iguatemi (IGTA3) entre 6% e 7%. A operadora de shopping centers mantém uma participação indireta de 10% na empresa de e-commerce que se prepara para estrear na Bolsa em 29 de abril.

Essa participação se dá por meio de um veículo de investimentos, a Engadin Investment LLC, que possui 16% da Infracommerce. “Mantemos nossa visão positiva para ação [da Iguatemi] e reiteramos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$41,0/ação”, afirmou a XP, no relatório de abertura de mercado desta quarta-feira (14).

IPO da Infracommerce

A Infracommerce planeja arrecadar cerca de R$ 2 bilhões no IPO, segundo seu prospecto preliminar. A companhia, que presta serviços de provedor de tecnologia, marketing, logística e pagamentos para marcas interessadas em vender online, atua no México, Colômbia, Chile e Argentina, além do Brasil.

O valor da oferta considera o ponto médio da faixa de preço definida para a oferta, entre R$ 22 e R$ 28, e não inclui o lotes excedentes previstos no prospecto. O preço será definido em 27 de abril.

Venture capital

Já a Iguatemi apresentou ontem (13) seu programa de venture capital, criado para apoiar empresas com potencial de alto crescimento. O objetivo é oferecer apoio a companhias e seus fundadores para que possam realizar planos, resolver problemas e estimular o crescimento do negócio.

A Iguatemi avalia investimentos e parcerias em empresas ligadas aos seus principais negócios, como real estate, varejo, e-commerce, moda e eventos. Desde 2019, ela realizou três investimentos que, do ponto de vista financeiro, não foram considerados relevantes, devido à pequena quantia desembolsada.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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