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Ação da Oi (OIBR3) não tem mais potencial de alta, diz BTG

05 out 2022, 10:02 - atualizado em 05 out 2022, 10:02
Oi (OIBR3;OIBR4)
BTG também destaca resultados “piores do que o esperado” das negociações da Anatel. (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

A Oi (OIBR3) não tem mais potencial de alta na Bolsa, segundo o BTG Pactual em relatório desta quarta-feira (5). Analistas do banco reduziram o preço-alvo para a ação, de R$ 2,30 para R$ 0,40 – o papel hoje é negociado a R$ 0,43.

O BTG também rebaixou a recomendação de “compra” para “neutro”, de acordo com relatório assinado por Carlos Sequeira e equipe.

Segundo os analistas, a revisão reflete o atraso na conclusão das vendas de ativos – que deve prejudicar a posição de caixa da Oi, afirmam.

Eles projetam um custo de capital mais alto para a companhia e citam estimativas de crescimento mais baixas na frente ClientCo.

O BTG também destaca resultados “piores do que o esperado” das negociações com a Anatel e da venda da empresa de infraestrutura e ativos móveis.

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Valor ainda considerável de dívidas da Oi

O BTG pontua que, mesmo com a venda de grandes ativos, a dívida líquida é da Oi ainda é “considerável”, a R$ 16,5 bilhões, considerando ajustes. A dívida bruta era de R$ 36 bilhões no ano passado.

O banco diz que a situação do fluxo de caixa está “longe de ser confortável”. O capex – investimento em bens de capital -, segundo os analistas do banco, deve cair após a venda das divisões de telefonia móvel e infraestrutura.

No entanto, destacam, o consumo de caixa permanecerá relativamente alto por vários anos.

Para os analistas, o fluxo de caixa ainda é atrapalhado por investimentos para modernizar os sistemas e ajustar a estrutura societária, despesas relacionadas a depósitos judiciais e passivos de fundos de pensão, e despesas financeiras “volumosas”.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.