2T25

Ação da Pague Menos (PGMN3) cai apesar de números acima do esperado; é hora de comprar?

05 ago 2025, 11:41 - atualizado em 05 ago 2025, 12:46
Pague Menos Farmácias
Os analistas avaliaram os resultados da Pague Menos como "sólidos" e mais "fortes" do que o esperado para o segundo trimestre (Imagem: Pague Menos/Site/Reprodução)

Apesar dos resultados acima do esperado, as ações da Pague Menos (PGMN3) operam em queda nesta terça-feira (5) na B3, acompanhando o tom mais avesso ao risco do setor. 

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Por volta de 11h (horário de Brasília), PGMN3 registrava baixa de 1,54%, a R$ 3,84. Acompanhe o Tempo Real. 



A rede de farmácias reportou lucro líquido ajustado de R$ 60,2 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), um crescimento de 36,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 244,1 milhões, crescimento de 37,9% ano a ano.

A margem líquida ajustada da companhia encerrou junho em 1,5%, alta de 0,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

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O nível de endividamento da rede de farmácias encerrou junho em 2,6 vezes a relação entre a dívida líquida e Ebitda ajustado ante 3,4 vezes um ano antes.

No trimestre, a Pague Menos totalizou 1.657 lojas em todas as regiões do país e alcançou a participação de mercado recorde de 6,6%.

A venda média por loja subiu para R$ 800 mil no trimestre, alta de 17,8% em relação ao ano anterior.

Mais de 400 unidades já ultrapassam R$ 1 milhão em vendas mensais, quatro vezes mais do que há um ano.

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O que dizem os analistas? 

Para o BTG Pactual, os resultados “sólidos” e acima da expectativa foram impulsionados por fortes ganhos de produtividade e melhora na alavancagem operacional. 

O destaque do trimestre, por sua vez, foi a venda nas mesmas lojas (SSS), que subiram 18% na comparação anual, na visão do banco. 

Na mesma linha, o Safra classificou o crescimento nas vendas mesmas lojas (SSS) como “impressionante” e que a métrica impulsionou a “forte surpresa” positiva nos lucros. 

Para os analistas, as sinergias da aquisição da Extrafarma também começaram a aparecer no último trimestre. 

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“Os resultados devem gerar revisões positivas nos lucros esperados, especialmente considerando os desafios do setor, como o menor reajuste do CMED e maior concorrência no segmento de higiene, beleza e cuidados pessoais (HPC)”, afirmaram os analistas Vitor Pini, Tales Granello e Renan Sartorio.

Já a XP Investimentos chamou a atenção para o crescimento de margem bruta de 0,3 pontos percentuais na base anual, apesar dos “ventos contrários” nas vendas de medicamentos de prescrição médica. 

Para o Itaú BBA, a produtividade de lojas também foi um dos destaques do trimestre. “A diferença de produtividade de loja em relação à RD Saúde diminuiu 4 pontos percentuais sequencialmente para 40%”, afirma o analista Rodrigo Gastim, em relatório.

O analista também citou a redução da alavancagem da companhia, que caiu para 2,6% a dívida líquida/Ebitda ajustado. “Essa métrica é particularmente relevante para ser acompanhada, pois a consideramos o principal gargalo para a companhia retomar a expansão acelerada de lojas.”

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“A empresa manteve um forte impulso, reduzindo a diferença de produtividade de loja em relação aos concorrentes, expandindo a lucratividade e melhorando a geração e a conversão de caixa – apoiando uma trajetória de desalavancagem que acreditamos ser importante para posicionar a empresa a eventualmente reacelerar a expansão”, acrescentou Gastim.

É hora de comprar Pague Menos? 

O BTG Pactual considera que os fundamentos da rede de farmácias continuaram “intactos” e que os resultados do segundo trimestre reforçaram a visão construtiva do banco para a companhia. 

Segundo os analistas, o otimismo com as ações são baseadas em alta densidade de lojas, integração e sinergias entre Pague Menos e Extrafarma e trajetória de desalavancagem. 

Já a Ágora Investimentos/Bradesco BBI mantém uma visão neutra sobre as ações da Pague Menos por ver que há um potencial de valorização limitada até o final de 2025.

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Desde janeiro, PGMN3 acumula valorização de cerca de 23%. 

Confira as recomendações que o Money Times teve acesso:

Banco/Corretora Recomendação Preço-alvo Potencial de valorização*
Ágora/Bradesco BBI Neutra R$ 3,80 -2,56%
BTG Pactual Compra R$ 4,50 15,38%
Itaú BBA Compra R$ 5,10 30,77%
Safra Compra R$ 5,00 28,21%
Santander Neutra R$ 3,90
XP Compra R$ 4,00 2,56%

*potencial de valorização em comparação com o preço de fechamento da última segunda-feira (4)

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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