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Ação da Petrobras está com desconto de 25% na Bolsa

17 jun 2020, 16:00 - atualizado em 17 jun 2020, 16:00
Petrobras PETR3;PETR4
Subestimadas: ações da Petrobras valem mais do que o mercado está pagando, diz Santander (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Petrobras (PETR3; PETR4) definitivamente fez as pazes com o mercado e voltou a receber o elogio mais eloquente que um analista pode fazer: recebeu uma elevação do preço-alvo de suas ações. Em um breve comentário aos clientes, o Banco Santander (BPAC11) informou que a estimativa para as ações ordinárias (PETR3) subiu de R$ 24 para R$ 31.

Rodrigo Almeida, que assina o comentário, reafirmou a recomendação de compra dos papéis, e observou que uma série de fatores convergem para a Petrobras seja a top pick (favorita) do Santander no setor de óleo e gás.

O primeiro é a gradual melhoria do ambiente econômico, que reflete em aumento da demanda por petróleo e à alta da cotação. Esse pano de fundo favorece a companhia, à medida que sua produção é mais lucrativa que a das rivais estrangeiras, devido ao pré-sal.

Desconto

Além disso, a estatal mostra que está, de fato, seguindo uma política de preços coerente com as flutuações do mercado.

O analista acrescenta que o nível de endividamento está sob controle, e explica que o papel apresenta, atualmente, um desconto de 25% sobre a média histórica do múltiplo EV/ebitda (valor da empresa sobre ebitda).

De qualquer modo, os investidores não se mostram tão empolgados com o papel no pregão de hoje. Por volta das 15h51, as ações ordinárias, cujo preço-alvo foi elevado pelo Santander, subiam 1,04%, negociadas a R$ 22,43. No mesmo instante, o Ibovespa avançava 2,90% e marcava 96.239 pontos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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