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Ação da Porto Seguro é uma alternativa defensiva para tempos difíceis, diz Santander

18 jun 2020, 16:13 - atualizado em 18 jun 2020, 16:13
Já para o longo prazo, a corretora não está tão otimista com os papéis da companhia (Divulgação/Porto Seguro)

Em meio a pandemia do coronavírus e aos altos e baixos do mercado, as ações da Porto Seguro (PSSA3) podem ser bons ativos para atravessar a “tempestade” da crise, afirma o Santander em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (18).

“Esperamos agora para a empresa alguns ventos favoráveis, com sinistralidade mais baixa e recuperação das receitas financeiras, apoiando o resultado final nos próximos trimestre”, afirma Henrique Navarro, que assina o documento.

A corretora elevou a recomendação das ações da seguradora para compra, com um novo preço-alvo de R$ 62 para o final de 2021, potencial de valorização de 22%.

Longo prazo

Já para o longo prazo, o analista não está tão otimista com os papéis da companhia.

“Observamos que uma comparação direta com os pares sugeriria impactos maiores/anteriores da Covid-19 no crescimento dos prêmios de seguro de automóvel do que em outros segmentos, motivo pelo qual a Porto Seguro não é a nossa principal recomendação entre as ações de seguros”, afirmou.

Resultados

A Porto Seguro encerrou o primeiro trimestre de 2020 com queda de 23,8% do lucro líquido.

De acordo com o relatório divulgado pela companhia, o valor, excluindo as combinações de negócios, passou de R$ 299,6 milhões no mesmo intervalo de 2019 para R$ 228,4 milhões.

A receita total atingiu R$ 4,5 bilhões, crescimento de 3,7% em relação aos R$ 4,4 bilhões dos primeiros meses do ano passado. Já o resultado financeiro ficou em R$ 1,5 milhão negativo.

O resultado operacional de seguros aumentou 33,2%, de R$ 172,9 milhões para R$ 230,3 milhões.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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