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Ação da Sinqia pode dobrar de preço, segundo BTG e Inter Research

17 nov 2021, 12:01 - atualizado em 17 nov 2021, 12:01
Sinqia
Sinqia não capturou todo o potencial proveniente das aquisições, disse o Inter Research (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A ação da Sinqia (SQIA3) tem potencial para dobrar de valor, de acordo com os analistas do Inter Research e BTG Pactual (BPAC11). As duas instituições reforçaram a recomendação de compra da ação diante das boas expectativas de crescimento para a companhia.

O Inter Research sugeriu o preço-alvo de R$ 35 por ação, o que implica um potencial de alta de 103,1% em relação à cotação do fechamento desta terça-feira (16), de R$ 17,23. O preço-alvo indicado pelo BTG, de R$ 34, reflete um potencial de valorização de 97,3%.

A companhia divulgou ontem de manhã seus resultados do terceiro trimestre, com salto anual de 233% no lucro líquido, a R$ 3 milhões, e receita líquida recorde de R$ 92,1 milhões, positivamente impactada pela consolidação das últimas aquisições.

Segundo o Inter Research, o aumento da receita proveniente das aquisições não reflete todo o potencial de venda cruzada com os negócios da companhia. Os analistas acreditam que a Sinqia vai ajustar as assimetrias dessas aquisições e capturar mais eficiência operacional nos próximos meses.

Na avaliação do BTG, a companhia tem poder de fogo para iniciar uma nova rodada de M&As (fusões e aquisições), visto que realizou recentemente um follow-on (oferta subsequente de ações) de R$ 400 milhões.

O banco defendeu que a Sinqia, por ser uma empresa bem menor que os pares globais, tem mais facilidade para realizar aquisições que podem dobrar ou triplicar seu tamanho em poucos anos, colocando-a à frente dos concorrentes.

O Safra, pelos mesmos motivos que Inter Research e BTG, reiterou a classificação outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 31.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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