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Ação da Taesa (TAEE11) está cara e pode cair 6%, diz Credit; prefira Alupar (ALUP11)

28 jun 2022, 19:54 - atualizado em 28 jun 2022, 19:54
Taesa
Taesa ou Alupar? Credit Suisse tem uma favorita, apesar de enxerga grande potencial no segmento de transmissão elétrica (Imagem: Pixabay)

Apesar de estar otimista com o segmento de transmissão elétrica, o Credit Suisse tem preferência pelas ações da Alupar (ALUP11) em detrimento da Taesa (TAEE11), mostra relatório enviado a clientes nesta terça-feira (28).

O banco suíço possui recomendação outperform, ou acima da média do mercado, para a Alupar, com preço-alvo de R$ 29,4, potencial de elevação de 15%, enquanto o preço-alvo para Taesa é R$ 37, potencial de queda de 6%, com recomendação underperform, ou abaixo da média do mercado.

“Mesmo com uma performance de 10,2% no ano de Alupar e 13,1% em 2022 de Taesa, bem acima da média do setor de utilities (3,3%) e do Ibovepsa (-5,9%), ainda enxergamos Alupar negociando a 9,9% o IRR (Taxa Interna de Retorno Real, em português) e Taesa com um prêmio para o setor e virtualmente em linha com os bonds de Brasil”, colocam os analistas Maria Carolina Carneiro e Rafael Nagano.

Bom setor para se proteger e com ganhos

A dupla do Credit diz que o setor de utilities ganhou muita relevância nas conversas com investidores, mesmo se excluirmos o evento das recentes ofertas.

“A combinação de valuation atrativo com um menor espaço para surpresa em earnings agrada muito em tempos de mercado turbulento e podemos dizer que as transmissoras passaram pelos últimos anos sem sofrer grandes impactos negativos”, argumentam.

Em relação ao leilão de linhas de transmissão de energia na B3, em 13 lotes, com previsão de investimento de R$ 15,3 bilhões se todos forem arrematados, os analistas afirmam que os números iniciais indicam um RAP/Capex de 14,6% na média e retorno real de 11,8%, considerando 70% de alavancagem.

“A competição maior deve acontecer nos blocos menores e acreditamos que os maiores players devem se concentrar realmente nos blocos mais relevantes”, completam.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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